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Complicações das operações de reconstrução do trânsito intestinal

INTRODUÇÃO: A reconstrução do trânsito intestinal acarreta elevados índices de morbimortalidade, dependente do procedimento realizado na operação inicial, da técnica operatória necessária na reconstituição do trânsito intestinal e dos fatores de risco inerentes ao paciente. OBJETIVOS: Determinar as características demográficas dos pacientes submetidos à reconstrução de trânsito intestinal, analisar as operações realizadas e as complicações delas decorrentes. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução de trânsito intestinal no Hospital Regional da Asa Norte em um período de 4 anos (2001-2004). RESULTADOS: Foram incluídos 70 pacientes, sendo 34% mulheres e 66% homens, com idade média de 42,5 anos. A cirurgia tipo Hartmann foi o motivo para a reconstrução do trânsito intestinal em 45,7% dos pacientes. A anastomose término-terminal foi realizada em 70% dos casos. Intercorrências clínicas ocorreram em 54% dos pacientes e incluíram íleo paralítico (11,4%), vômitos (21,4%), diarréia (7,1%) e febre (7,1%). Dentre as intercorrências cirúrgicas podemos citar a infecção (11,4%) e a deiscência de ferida operatória (5,7%), evisceração (2,8%), formação de fístula (2,8%) e o abscesso intra-cavitário (1,4%). Não houve óbitos. CONCLUSÃO: A operação para reconstrução do trânsito intestinal não é desprovida de complicações. Desta forma, é necessário uma indicação precisa para a realização da colostomia.

cólon; colostomia; reconstrução; complicações pós-operatórias; morbidade


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