RESUMO
Introdução: Sobreviventes de câncer de mama enfrentam desafios psicológicos, sociais e culturais, frequentemente relacionados à ansiedade, depressão e a questões de sexualidade. Essas experiências são influenciadas por mudanças físicas e emocionais decorrentes do tratamento oncológico, além de tabus socioculturais.
Objetivo: Destacar a importância do modelo biopsicossocial no manejo dos impactos psicológicos e sociais em mulheres sobreviventes de câncer de mama que participaram do estudo WaterMama, enfatizando o papel essencial dos grupos de educação em saúde na promoção do bem-estar emocional e sexual dessas pacientes, e oferecer insights práticos para profissionais de saúde que buscam adotar uma abordagem mais integrativa e humanizada.
Método: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, fundamentado no modelo biopsicossocial. A investigação centrou-se na análise das interações e do suporte mútuo estabelecido entre essas mulheres em grupos de educação em saúde, com ênfase nas dinâmicas psicológicas e sociais vivenciadas pelas participantes.
Resultados: As interações grupais e o suporte entre pares emergiram como fatores-chave para a redução de impactos psicológicos e sociais, promovendo maior conexão social, resiliência e qualidade de vida. A adoção do modelo biopsicossocial possibilitou uma abordagem abrangente das necessidades dessas mulheres, destacando a relevância da sexualidade como parte integral da saúde mental e bem-estar.
Conclusão: Estratégias integrativas, como grupos de apoio e educação em saúde, constituem componentes essenciais no cuidado dessa população, com benefícios significativos para sua saúde física, psicológica e social.
Palavras-chave:
Saúde Mental/educação; Sexualidade/psicologia; Neoplasias da Mama/psicologia; Saúde da Mulher; Pesquisa Qualitativa