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Toracotomia minimamente invasiva (miopreservadora) para ligadura do canal arterial em prematuros

OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade, segurança e resultados iniciais da toracotomia minimamente invasiva para ligadura do canal arterial em prematuros. MÉTODO: Entre outubro de 1991 e julho de 2003, 273 prematuros e prematuros extremos foram submetidos à ligadura cirúrgica do canal arterial por toracotomia miopreservadora, com anestesia geral, em UTI neonatal. Os dados demográficos pré-operatórios e os desfechos de mortalidade e eventos adversos foram, retrospectivamente, avaliados por meio de consulta aos prontuários. RESULTADOS: Não houve óbito relacionado com o ato operatório e 234 (86%) pacientes tiveram alta hospitalar. Os 39 óbitos ocorreram entre o 1º e o 51º dias e foram atribuídos à sepse (14 pacientes), hemorragia intracraniana (11 pacientes) e enterocolite necrotizante (nove pacientes), todas causas inerentes à prematuridade. Em cinco pacientes, a causa não foi adequadamente estabelecida. As complicações mais freqüentes relacionadas ao procedimento foram: pneumotórax 3,3% (nove pacientes) e hemorragia 1,4% (quatro pacientes). CONCLUSÕES: A técnica de toracotomia minimamente invasiva para a ligadura do canal arterial quando realizada em prematuros e prematuros extremos é aplicável, segura, eficaz, relacionada à baixa morbidade e não depende da estrutura hospitalar local.

Persistência do conduto arterioso; Conduto arterioso; Prematuro; Recém-nascido de muito baixo peso; Toracotomia


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