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Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Volume: 8, Número: 4, Publicado: 1993
  • Palavras do Prof. Luiz V. Décourt Artigos Originais

  • Palavras do Prof. Adib D. Jatene: ao meu mestre, com carinho Artigos Originais

  • Dez anos de experiência com artéria torácica interna direita através do seio transverso na revascularização da artéria circunflexa e seus ramos Artigos Originais

    Gerola, Luís Roberto; Puig, Luiz B; Moreira, Luiz Felipe P; Gemha, Guilherme P; Cividanes, Gil Vicente I; Santos, Rosângela C. M; Oppi, Egle C

    Resumo em Português:

    No período de abril de 1983 a novembro de 1993, 185 pacientes foram submetidos à revascularização do miocárdio utilizando-se a artéria torácica interna direita (ATI D) através do seio transverso do pericárdio, associada a artéria torácica interna esquerda (ATIE) e a pontes de veia safena (PVS). A ATIE foi anastomosada nos ramos descendente anterior e diagonais, enquanto que a ATID foi anastomosada por via retro-aórtica para a artéria circunflexa, ramos marginais ou diagnonais. Cento e quarenta e quatro pacientes eram do sexo masculino e 41 do feminino. A idade variou de 35 a 68 anos (média de 49,8 anos). Cento e vinte e três pacientes tinham doença triarterial, 41 bilateral e 15 lesão de tronco de coronária esquerda isolada ou associada a outras lesões coronarianas. A média de ramos coronarianos revascularizados foi de 2,9 por paciente com uma variação de 2 a 6 enxertos, sendo 73,4% com as ATIE e ATID e 26,5% com PVS. A mortalidade imediata foi de 3,2% (seis casos). As causas de óbito foram; fibrilação ventricular em 3 pacientes, úlcera perfurada em 1, hemorragia digestiva alta em 1 e acidente vascular cerebral em 1. A morbidade hospitalar incluiu: reoperações em 6 casos (3,2%), infarto do miocárdio em 5 (3%), alterações respiratórias em 8 (4,3%), alterações gastrointestinais em 2 (1 %), alterações de parede torácica em 5 (3%) e acidente vascular cerebral em 1 (0,5%). O seguimento pós-operatório variou de 6 a 127 meses, tendo sido localizados 85% dos pacientes. Seis pacientes (3,8%) foram a óbito tardiamente e as causas foram: edema agudo de pulmão em 1 caso, insuficiência renal em 1, acidente vascular cerebral em 1 e em 3 não foi possível a sua identificação. A sobrevida atuarial foi de 95,1% em 1 ano, 89,4% em 5 anos e 87,6% em 10 anos de seguimento. Dos pacientes seguidos tardiamente, 123 (81%) estavam em classe funcional I e 34 (19%) estavam em classe funcional II. Seis pacientes foram submetidos a angioplastia, 7 apresentaram infarto do miocárdio não fatal e 1 paciente foi reoperado por oclusão das duas artérias torácicas internas. Foram realizados 69 cateterismos pós-operatórios, sendo 38 imediatos e 31 tardios, num período que variou de 3 a 120 meses (média de 51,6 meses). No período pós-operatório imediato, ATIE estava pérvia em 37 casos (97%) e a ATID em 36 (95%). No reestudo tardio, a ATIE estava pérvia em 30 pacientes (97%) e a ATID em 29 (92,7%). A análise atuarial mostrou que a percentagem de casos que apresentavam a ATIE pérvia foi de 97,6% em 1 ano e de 93,8% aos 5-10 anos de seguimento, enquanto que a incidência de casos em que a ATID estava pérvia foi de 92,1% em 1 ano e de 84,1% em 5 e 10 anos. Os resultados apresentados mostram que a revascularização de ramos da artéria coronária esquerda com as ATI E e ATI D proporciona aos pacientes uma boa evolução tardia, em decorrência da baixa incidência de eventos cardíacos durante o período estudado. A alta incidência de enxertos pérvios em 10 anos, com a utilização da ATID posicionada através do seio transverso, sugere que esta opção técnica deve ser sempre lembrada na revascularização da artéria circunflexa e seus ramos.

    Resumo em Inglês:

    From April 1983 to November 1993,185 patients were submitted to myocardial revascularization using bilateral thoracic internal artery. The left internal thoracic artery was used to left anterior descending artery and the right internal thoracic artery was used through transversus sinus to circunflex artery and his branches. We performed 38 angiographic studies during the late follow-up and demonstrated that the right internal thoracic artery was patent in 29 patients (92.7%) and the left internal thoracic artery in 30 (97%). We conclude that myocardial revascularyzation should be performed using bilateral internal thoracic artery routinely.
  • Reconstrução geométrica do ventrículo esquerdo: avaliação intraoperatória por ecocardiograma transesofágico Artigos Originais

    Jatene, Marcelo B; Moraes, Álvaro; Jatene, Fábio B; Medeiros, Caio; Rezende, Marcos V; Dallan, Luís Alberto; Jatene, Adib D

    Resumo em Português:

    O tratamento cirúrgico do aneurisma do VE teve seus resultados incrementados com a aplicação do princípio da reconstrução da geometria da cavidade do VE através da aplicação de diferentes técnicas cirúrgicas. No auxílio da avaliação imediata dos resultados da cirurgia, além dos parâmetros hemodinâmicos, a ecocardiografia transesofágica vem se mostrando um método útil e eficiente. No período de julho/91 a janeiro/92, 22 pacientes consecutivos portadores de aneurisma de VE foram operados, sendo 20 masculinos com idade variando de 35 a 72 anos (57,1a). Dois grupos foram individualizados, sendo o grupo 1 (GI) composto por 11 pacientes que, além do tratamento do aneurisma de VE, receberam revascularização para outro território coronariano além da descendente anterior (DA) e GII com 11 pacientes que corrigiram o aneurisma de VE e não revascularizaram outras coronárias, além da DA.. Todos os pacientes apresentavam ICC prévia á operação e 8 pacientes sintomas anginosos no GI e 3 no GII. Os dois grupos eram similares quanto a idade, sexo e presença de ICC. Todos os pacientes foram operados com auxílio de circulação extracorpórea (CEC) em hipotermia moderada e pinçamento intermitente de aorta, pelo mesmo cirurgião. A técnica cirúrgica empregada constou da reconstrução da geometria da cavidade do VE com aplicação de sucessivas plicaturas da região septal e ântero-apical, além da RM nos casos já citados. Não houve óbitos e, além de suporte hemodinâmico com drogas inotrópicas, 4 pacientes fizeram uso de balão intra-órtico, com boa evolução posterior. A avaliação ecocardiográfica foi realizada antes do início da CEC e após saída de CEC em quadro de estabilidade hemodinâmica. Vários parâmetros foram avaliados como: espessamento da parede inferior que no pré-CEC era 31 % no Gl e 28% no G11 e no pós-CEC mudou para 62% e 60% no G1 e G11 (p,05). A fração de ejeção variou de 24% e 26% em G1 e G11 no pré-CEC para 51 % e 53% em G1 e G11 no pós-CEC (p,05). O diâmetro diastólico variou de 66 e 64 mm em G1 e G11 no pré-CEC para 54 e 52 mm após a correção em G1 e G11 (p,05). Em conclusão, a técnica de reconstrução da geometria do VE se mostrou eficiente, confirmada por parâmetros hemodinâmicos e ecocardiográficos durante o intraoperatório.

    Resumo em Inglês:

    The surgical treatment of LVA by geometric reconstruction has been increasing the results and the use of TEE is an important method to evaluate the results. From July 91 to January 92,22 consecutive patients (pts) with LVA were operated on, 20 were male and the ages ranged from 35 to 72 y (57.1 y). All pts were operated on with extracorporeal circulation (ECC), moderate hypothermia and intermitent aortic crossclamping. The surgical technique consisted by plicatures of septal and antero-apical wall to reconstruct the LV cavity and 19 pts received bypass grafts. No deaths were observed and in 4 pts was used IABP with good evolution. The TE evaluation was performed before and after the ECC in hemodinamic estability. Some parameters were evaluated as: inferior wall thickning (WT) that was 30% pre ECC and 61 % post ECC (p<0.05). The ejection fraction varied from 25% pre ECC to 52% post ECC (p<0.05). The diastolic diameter came from 65 mm pre ECC to 53 mm post ECC (p<0.05). In conclusion, the geometric reconstruction of LVA showed good results, confirmed by hemodynamic and ECHO parameters in intraoperative period.
  • Rotura cardíaca após infarto agudo do miocárdio (IAM): uma complicação passível de correção cirúrgica? Artigos Originais

    Dallan, Luís Alberto; Oliveira, Sérgio Almeida de; Abreu Filho, Carlos; Cabral, Richard H; Jatene, Fábio B; Pêgo-Fernandes, Paulo M; Iglésias, José Carlos R; Jatene, Marcelo B; Verginelli, Geraldo; Jatene, Adib D

    Resumo em Português:

    Foram estudados 9162 pacientes atendidos no INCOR, com o diagnóstico de IAM, de janeiro de 1983 a dezembro de 1993. Destes, 1,05% apresentaram rotura cardíaca de origem isquêmica como complicação do infarto miocárdico. A faixa etária média foi de 69,5 anos, predominando os pacientes de raça branca (93,75%) e do sexo feminino (55,3%). Os dados estudados incluíram história clínica, exames laboratoriais subsidiários, drogas utilizadas e achados cirúrgicos ou de necropsia. As roturas cardíacas foram classificadas, de acordo com a literatura, em agudas e sub-agudas. Observamos 72 casos de rotura miocárdica aguda com taxa de mortalidade de 98,6% e 24 casos de rotura sub-aguda com 41,6% de óbitos. Foram operados 4 pacientes na forma aguda e 15 na forma sub-aguda, resultando em 78,9% de sobrevida pósoperatória. Dos pacientes que receberam terapia trombolítica com sucesso 76,4% faleceram, enquanto que, dos pacientes tratados convencionalmente, esse número chegou a 86,1 %. Quando a terapia trombolítica foi administrada até 1 hora após o IAM, a mortalidade foi de 33,3%, dentre 3 e 6 horas foi de 60% e após 6 horas foi de 100%. A rotura ocorreu após 5 dias do IAM somente em 5,9% dos pacientes que receberam trombolíticos, enquanto que nos pacientes submetidos à terapêutica convencional esse índice elevou-se para 40,5%. Concluímos pela gravidade e necessidade de atuação imediata nos pacientes com rotura cardíaca, mesmo nos casos sub-agudos, quando 30% dos pacientes com suspeita ecocardiográfica de expansão em área isquêmica transmural falecem. Nas roturas agudas, a situação é dramática e a sobrevida está associada a fatores logísticos. Em condições sub-agudas, entretanto, pode-se dispor de técnicas que dispensam suturas e circulação extracorpórea, constituindo um importante recurso para o tratamento dessa grave complicação do IAM.

    Resumo em Inglês:

    PURPOSE: Analise the incidence of cardiac rupture within the patients received in our hospital with the diagnosis of AMI in a period of 10 years and try to identify cases when the cardiac rupture can be submitted to a successful approach. METHODS: 9162 patients were received by INCOR with the diagnosis of AMI in the period from January 1983 to december 1993. From these patients 1.05% had cardiac rupture as an ischaemic complication of the myocardium infarction. The average of age was 69.5 years and showing a predominance of white people (93.75%) and female sex (55.3%). Data from patients include clinical history, complementary investigations, drugs used in the treatment and surgical or anatomopathological findings. The cardiac ruptures were classified as acute and sub-acute, according to literature. RESULTS: We found 72 cases of acute myocardial rupture with a mortality rate of 98.6% and 24 cases of sub-acute myocardial rupture with 41.6% of deaths. Four patients were operated on acute rupture and 15 patients were operated on subacute rupture. The post surgery survival was 78.9%. The patients who had a successful thrombolitic therapy, 76.4% died while the others who received routine therapy, 86.1 % passed away. Once the thrombolitic therapy was given until an hour the mortality was 33.3%; from 3 to 6 hours it was 60% and after 6 hours it was 100%. When it turns to the lenght of time of the onset of the cardiac rupture after I AM treatment, it happend after 5 days just in 5.9% of the patients who received trombolitic agents but in 40.5% of the patients with the routine therapy. CONCLUSIONS: We recognized the importance and the necessity of a immediate action for the patient with cardiac rupture even in sub-acute cases when 30% of the patients with an echographic probability of having a progression of the transmural ischaemic area die. In acute ruptures the situation is dramatic and survical depends on logistic factors. In sub-acute conditions however, new sutureless techniques without using extra-corporeal circulation are now available and they will have a huge importance in the treatment of this extremely serious complication of AMI.
  • Tratamento do canal arterial persistente em neonatos prematuros: análise de 18 casos Artigos Originais

    Ciongoli, Wagner; Fiorelli, Alfredo I; Gaioto, Fábio A; Busnardo, Fábio F; Cruz, Luiz N. F; Meira, Enoch B. S; Bittar, Roberto; Daniel Filho, Durval Anibal

    Resumo em Português:

    A presente investigação tem o propósito de analisar, retrospectivamente, os resultados obtidos em 18 pacientes neonatos prematuros, submetidos a operação para oclusão da PCA, no período entre julho de 1990 e dezembro de 1993 (42 meses), sendo 12 (66,6%) pacientes do sexo feminino, com idade que variou entre 10 e 44 (20,8±8,3) dias, idade gestacional entre 26 e 28 (27,2±0,9) semanas. No dia da operação o peso dos pacientes esteve compreendido entre 700 e 1380 (985,8±181,6) gramas. A insuficiência respiratória aguda ocorreu em todos os pacientes sendo a principal indicação cirúrgica, estando em 6 (33,3%) pacientes associada à insuficiência cardíaca congestiva. A indometacina endovenosa foi utilizada no período pré-operatório em 9 (50%) pacientes na tentativa de se obter o fechamento farmacológico, sem sucesso, do canal arterial e apesar de não influenciar nos resultados pós-operatórios, apresentou como principal efeito secundário a redução significativa da diurese (p<0,001), que se normalizou após quatro dias do uso da droga. A técnica operatória empregada foi a toracotomia póstero-lateral esquerda trans-pleural com fixação de três ou quatro clipes metálicos para oclusão do canal arterial. O exame ecocardiográfico pré-operatório, realizado em 15 (83,2%) pacientes, mostrou que a relação entre o diâmetro do átrio esquerdo/aorta estava aumentada em todos os pacientes, sendo observado em 4 (22,2%) com até 30 dias da operação e apenas 1 (55%) paciente com quatro meses após a operação, evidenciando tendência de normalização da função cardíaca. Um (5,5%) paciente apresentou reabertura do canal arterial no pós-operatório imediato, sendo submetido à reoperação para ligadura do canal. Não foi observada diferença significativa no tempo necessário de intubação orotraqueal (IOT) (p=0,586) bem como do tempo de permanência com fração inspiratória de oxigênio (FIO2) < 40% e > 40% < 60% no período pré e pós-operatório (p=0,841 e p=0,692, respectivamente), mas com redução significativa do tempo de permanência com FIO2 > 60% (p=0,033). O período de internação hospitalar variou de 43 a 157 (96,0±24,8) dias. Não houve mortalidade operatória, observando-se ainda baixa morbidade com este método. As causas de óbito, no período pós-operatório, não estiveram relacionadas com o tratamento cirúrgico. Pode-se concluir que a ligadura cirúrgica da PCA, nos pacientes neonatos e prematuros, é método eficaz e seguro podendo ser praticado com baixa morbidade e mortalidade.

    Resumo em Inglês:

    The purpose of our study was to analyse the results obtained in 18 neonate premature patients who underwent surgical closure of the patent ductus arteriosus, between July 1990 and December 1993 (42 months). Twelve (66.6%) patients were female, with age between 10 and 44 (20.8±8.3) days, gestacional age ranged from 26 to 28 (27.2±0.9) weeks. In the surgery day the birth weight was between 700 and 1380 (985.8 ±181.6) grams. Acute respiratory insufficiency was present in all patients, as the principal surgical indication. In six (33.3%) patients congestive cardiac insufficiency was present. The pharmacological treatment with indometacin, before the operation, was used in nine (50%) patients without success, and although have had no influence in the postoperative results, was associated with a significant reduction of the urine debit (p<0.001). The operative procedure to perform the ligation of the ductus arteriosus, was the fixation of three to four metallic clips, and it has proved to be easily praticable. The preoperative ecocardiography investigation was realized in 15 (83.2%) patients, showing an increase in the relationship between the left atrium and the aortic diameter in all the patients. This relationship was increased in only four (22.2%) patients 30 days after the operation, and only in one (5.5%) patient four months after the operation, showing a tendency of normalization of the cardiac function. In one (5.5%) patient there was a reopening of the ductus in immediate postoperative period, beeing submitted to a reoperation for the ligation of the ductus arteriosus. There was no significant difference in the period of orotraqueal intubation (p=0.586) as well as in the period with oxigen inspiratory fraction < 40% and > 40% < 60% in the pre and postoperative time, (p=0.841 and p=0.692, concerning), but with significant reduction in the period with oxigen inspiratory fraction > 60% (p=0.033). The period of hospitalization was comprehended between 43 and 157 (96.0±24.8) days. The causes of the mortality in the postoperative period have not been related to the surgical treatment. We conclude that the surgical ligation of the patent ductus arteriosus in neonate premature patients is an effective and safe method that can be performed with low morbidity and mortality.
  • Cirurgia conservadora da valva tricúspide na endocardite infecciosa Relatos De Caso

    Pomerantzeff, Pablo M. A; Corso, Ricardo Barros; Mansur, Alfredo José; Auler Júnior, José Otávio C.; Grinberg, Max; Stolf, Noedir A. G; Jatene, Adib D

    Resumo em Português:

    O comprometimento valvar direto do coração pela endocardite infecciosa, com indicação cirúrgica, tem sido classicamente tratada por excisão da valva e tecidos adjacentes comprometidos, associada ou não a implante de prótese. Dois casos de operação conservadora em endocardite infecciosa da valva tricúspide com 42 e 3 meses de evolução são descritos. Os autores discutem as vantagens de, quando possível, não retirar toda a valva tricúspide na endocardite bacteriana.

    Resumo em Inglês:

    Valve replacement and excision without using a prosthesis are the two mostfrequently used surgical techniques for the treatment of infective endocarditis of the tricuspid valve. Conservative operation with preservation of the native valve and resection of the infected tissue is a more recent approach, which is becoming the procedure of choice whenever feasible, specialy in intravenous drug abusers. Two cases of tricuspid valve reconstruction with good results are reported. One of the patients has also been aorto coronary bypassed at the same operation time.
  • Euryclides de Jesus Zerbini - 1912-1993

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