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Análise das respostas fisiológicas e metabólicas entre dois tipos de treinamento em ratos wistar

Resumo

Este estudo analisou as respostas de 24 sessões de High Intensity Interval Training (HIIT) e Contínuo Moderado (CM) sobre a lesão tecidual, estresse oxidativo e perfil glicêmico de ratos em meio líquido. Participaram 24 ratos Wistar, divididos em três grupos: sedentário (GSED), o que fez o HIIT (GHIIT) e o que executou o CM (GCM). Realizados três vezes semanais alternadamente por 8 semanas, sendo que o GHIIT executou 20 segundos de exercício por 10 de descanso. O CM foi um nado de intensidade moderada. O GHIIT aumentou a creatina quinase em relação ao GSED (GSED: 140.40 ± 35.48 U/I; GHIIT: 442.60 ± 8.35 U/I; p=0.0008, representando um aumento percentual de 215.24); a lactato desidrogenase foi aumentada no GHIIT e GCM em relação ao GSED (GSED: 112.8 ± 28.08 U/I; GHIIT: 250.9 ± 70.67 U/I, um aumento percentual de 122.42; GCM: 241.8 ± 100.70 U/I, com aumento percentual de 114.36; p=0.006), em contrapartida, o GHIIT aumentou as sulfidrilas hepáticas não oxidadas em relação ao GCM (GHIIT: 498.70 ± 214.30 nmol/ml; GCM: 270.50 ± 104.40 nmol/ml, a variação percentual foi de 84.36; p=0.03). Houve maior manutenção glicêmica no GCM (p=0.0002). Conclui-se que os protocolos de HIIT e CM, deste estudo, apontam para a uma possível lesão tecidual, em contrapartida, o HIIT desenvolve a capacidade de adaptação do sistema antioxidante hepático e o CM promove uma sustentação glicêmica maior.

Palavras-chave
Biomarcadores; Estresse oxidativo; Exercício; Glicemia; Treinamento intervalado de alta intensidade

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