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Teste TUG e saúde autopercebida em idosos: estudo de base populacional

Resumo

Devido ao processo envelhecimento, surgem as doenças crônicas com aumento de uso de medicamentos e existe necessidade de avaliar os idosos para prevenir dependência funcional e quedas. O objetivo deste estudo foi comparar as pessoas idosas por gênero, variáveis socioeconômicas, ocorrências de quedas, doenças autorrelatadas, quantidade de medicamentos, saúde autopercebida e teste Timed Up and Go (TUG). Foram selecionadas 513 pessoas idosas, com 384 que completaram o teste TUG para avaliar a capacidade funcional. Existia diferença entre gênero feminino e o masculino, nas variáveis: grupo etário de 70 a 79 anos (p=0,036) ? 80 anos (p=0,013); renda per capita no salário mínimo ? 1 feminino (p=0,005) e> 2 (p=0,013), quedas (p= 0,001), hipertensão sistêmica (p<0,001), artrite ou reumatismo (p=0,048), osteoporose (p <0,001), medicamentos de 3 a 4 (p=0,008), autopercepção de saúde (p=0,030) e no TUG (p<0,001) e TUG-cognitivo (p=0,002). A prevalência por regressão de Poisson robusta (RPa), as variáveis associadas à saúde autopercebida: doença cardíaca (p=0,047), acidente vascular cerebral (p=0,001), osteoporose (p=0,013) e motor TUG (p=0,028). As mulheres tiveram mais problemas de saúde, fraqueza e desempenho físico fraco, indicando a necessidade de atenção especial aos aspectos do envelhecimento. Assim, o teste TUG pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de quedas nos idosos que vivem na comunidade.

Palavras-chave
Acidentes por quedas; Aptidão física; Doenças crônicas; Envelhecimento; Idoso frágil

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