Acessibilidade / Reportar erro

Análise das diferenças relacionadas ao sexo nas demandas de carga externa no handebol de praia

Resumo

Objetivou-se analisar as diferenças relacionadas ao sexo na carga de trabalho de handebol de praia. Uma amostra total de 105 jogadores de handebol (masculino, n = 50; feminino, n = 55) pertencentes a seis equipes sub-16, sete equipes sub-18 e oito equipes seniores foi monitorada na rodada final do torneio de handebol de praia 2018-2019 durante 3 dias de projeto. As variáveis ​​de carga externa Etapas, Saltos, Carga do jogador, Impactos totais (> 2G) e Impactos totais por intensidade (muito baixo, 2-4G; baixo, 4-6G; moderado, 6-8G; alto, 8-10G; muito alto,> 10G) foram mensurados por meio de dispositivos inerciais WIMUTM. A análise estatística foi composta pelo teste t, d de Cohen e MANOVA. Maiores valores nos handebolistas masculinos foram encontrados em estatura, massa corporal e idade em cada categoria (U'16: p <0,05; d = 0,50-2,26; U'18: p <0,05; d = 0,95-2,21; sénior: p <0,05 ; d = 1,01-1,99), exceto na idade nos U'18 (p = 0,97; d = 0,01). No que diz respeito à carga de trabalho externa, foram encontradas diferenças relacionadas à categoria (p <0,01; ωp² = 0,02-0,05, pequeno) e sexo (p <0,01; ωp² = 0,04-0,21, pequeno a alto), exceto nas etapas (p = 0,47; ωp² = 0,00), encontrando as maiores diferenças relacionadas ao sexo na categoria U'16. A partir das diferenças encontradas nas características antropométricas e na carga de trabalho externa, sua avaliação durante a competição permite projetar sessões de treinamento específicas com o objetivo de melhorar o desempenho esportivo no handebol de praia.

Palavras-chave
Microtecnologia; Carga de Trabalho; Esportes; Esportes Juvenis

Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário Trindade, Centro de Desportos - RBCDH, Zip postal: 88040-900 - Florianópolis, SC. Brasil, Fone/fax : (55 48) 3721-8562/(55 48) 3721-6348 - Florianópolis - SC - Brazil
E-mail: rbcdh@contato.ufsc.br