RESUMO
O envelhecimento populacional gera o surgimento de doenças crônicas, todas potencialmente incapacitantes, afetando a capacidade funcional (CF) dos idosos. Apesar das evidências de saúde em favor da atividade física regular, a maioria dos idosos não é suficientemente ativa. Dados da linha de base de uma coorte de idosos no Brasil mostraram que 28% eram ativos e 68% tiveram alguma perda funcional, número que subiu para 73% entre os inativos. A CF se associou a uma rede de fatores sociodemográficos, de saúde e comportamentais. Na análise multivariada, os inativos mostraram duas vezes mais chances de serem dependentes graves quando comparados aos ativos. Destaca-se a inatividade como um fator modificável que pode prevenir a perda da CF. Estudos longitudinais são necessários para verificar a causalidade.
Palavras chave:
Vida independente; Exercício; Estudo transversal; Envelhecimento