Papaína é uma enzima proteolítica amplamente utilizada na dermatologia para o tratamento de feridas. Atualmente, a papaína também tem sido empregada como promotor de absorção cutânea passível de modificar os domínios protéicos da epiderme. Nesta pesquisa investigou-se in vitro a segurança da papaína, utilizando pele humana exposta a enzima em diferentes períodos de tempo de contato: 4, 24 e 48 horas. As amostras foram avaliadas por Microscopia de Luz e Eletrônica de Transmissão (MET), técnicas que podem ser utilizadas no estudo dos mecanismos envolvidos na interação de promotores de absorção cutânea e a pele. Após 24 horas de contato entre a pele a solução de papaína, mudanças ocorreram nos corneossomos, no entanto, as amostras em contato por 24 horas não evidenciaram alterações relevantes comparadas com o controle. Os resultados indicaram que a papaína poderia ser seguramente aplicada sobre a pele.
Microscopia eletrônica de transmissão; Microscopia óptica; Extrato córneo; Papaína; Pele humana