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Reconstrução das zonas II e III palpebrais: série de casos

RESUMO

Introdução:

As pálpebras representam estruturas anatômicas de grande complexidade, exigindo habilidades técnicas e experiência por parte do cirurgião plástico para a sua reconstrução. Defeitos nessas áreas são produzidos, principalmente, após ressecção tumoral, sendo as pálpebras inferiores sede frequente de lesões dessa natureza. As opções para reconstrução variam de acordo com alguns critérios, entre eles: tamanho do defeito resultante, localização e profundidade. O resultado da reconstrução visa sobretudo reestabelecer o funcionamento adequando dessa nobre estrutura.

Métodos:

Este trabalho apresenta uma série de sete casos, de diferentes complexidades, de pacientes atendidos e tratados pelo Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Federal de Ipanema. Mostramos a versatilidade dos retalhos locais para restaurar a anatomia e função adequadas da pálpebra inferior, bem como ressaltar diferentes tipos de patologias tumorais incidentes nessa região.

Resultados:

Nenhum paciente evoluiu com ectrópio ou distorção da anatomia, obtendo ao final bom resultado cosmético e funcional.

Discussão:

A região medial das pálpebras representa uma área de grande desafio para reconstrução, uma vez que nessa topografa se localizam estruturas nobres, como o canalículo lacrimal e o ligamento cantal medial. A depender da extensão e profundidade do defeito gerado, após trauma ou exérese tumoral, vários são os retalhos locais que podem ser utilizados. Ter domínio sobre a anatomia periorbital e das opções cirúrgicas é fundamental para o sucesso no tratamento.

Descritores:
Carcinoma basocelular; Neoplasias palpebrais; Retalhos cirúrgicos; Face; Anatomia.

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