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Avaliação da espessura de tecido mole facial em uma população brasileira in vivo “a espessura do tecido mole facial em Brasileiros”

RESUMO

Introdução:

Hoje em dia há uma enorme demanda para identificação individual tanto no campo da justiça civil e criminal. Existem várias maneiras de identificar indivíduos, dependendo se ele está vivo ou morto (cadáver ou esqueleto). Esta pesquisa teve o objetivo de criar um banco de dados para a espessura do tecido mole facial em indivíduos vivos de uma determinada população brasileira, de acordo com idade, sexo e índice de massa corporal.

Métodos:

medições da espessura de tecidos moles faciais foram realizadas em 101 pacientes (62 homens e 39 mulheres, com idade entre 18 e 106 anos). TC foi realizado tendo em conta 20 pontos craniométricos selecionados previamente. A espessura dos tecidos moles nestes pontos foram inicialmente medida e comparada com a idade, sexo e estado nutricional e com dados de outras populações em todo o mundo.

Resultados:

De acordo com o sexo não houve diferenças significativas nos pontos: násio, rínion, meio do filtro labial midphiltrum , supradentale, e órbita lateral. Distâncias com diferenças significativa para ambos os sexos entre as diferentes populações foram: supradentale; infradentale; supramentale; órbita lateral; arco zigomático e linha oclusal. Alguns pontos antropométricos mostraram diferenças significativas entre sexo, faixa etária e estado nutricional. Entre os sexos, os homens apresentaram médias maiores. Entre os grupos etários, houve também diferenças significativas em algumas distâncias. Em relação ao estado nutricional, as distâncias foram menores entre peso normal e maior entre os obesos.

Conclusão:

Ao considerar várias populações, a espessura do tecido mole mostrou diferenças significativas em muitos pontos craniométricos destacando como eles podem ser distintas.

Descritores:
Antropologia forense; Medicina legal; Tomografia computadorizada; Grupos étnicos; Processamento de imagem assistida por computador.

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