RESUMO
Introdução:
A exposição corporal, especialmente da região glútea, tem proporcionado atualmente um aumento da procura pela cirurgia de gluteoplastia. O tecido adiposo autólogo é usado para corrigir defeitos dos tecidos moles desde o início do século passado. Sua textura suave e natural, disponível em quantidades suficientes, e sua integração potencialmente permanente são características que fazem do tecido adiposo ser o material de preenchimento fisiológico ideal. Nesse contexto, a lipoenxertia glútea, quando comparada com o uso de implantes glúteos, oferece um período de recuperação mais rápido e menos complicações a médio e longo prazo.
Método:
Foi realizado um estudo prospectivo com a aplicação do questionário de avaliação dos glúteos nas pacientes submetidas a lipoenxertia glútea subcutânea no período de agosto a dezembro de 2019. Os dados coletados foram submetidos a análise estatística pelo teste t de Student.
Resultados:
Foram selecionados 40 pacientes (39 do sexo feminino e 1 do sexo masculino) que foram submetidos a lipoenxertia glútea subcutânea. A média da idade apresentada no estudo foi de 36,55 anos. A média do índice de massa corporal foi de 27,38 Kg/m². As comorbidades mais frequentes foram varizes, anemia e hipertensão. Na maior parte das hipóteses avaliadas houve melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes selecionados.
Conclusões:
A lipoenxertia glútea subcutânea melhora a qualidade de vida dos pacientes, o que é demonstrado pelo alto nível de satisfação após a realização desse procedimento.
Descritores:
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Lipectomia; Aloenxertos; Nádegas; Satisfação do paciente