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Tratamento cirúrgico da ptose palpebral moderada e grave: análise de resultados

RESUMO

Introdução:

A ptose palpebral é uma afecção comum na prática clínica na qual uma perfeita avaliação torna-se mandatória. Definimos ptose quando a margem palpebral encontra-se abaixo de 2 mm da junção corneoescleral e pode ser classificada em leve, moderada e grave. Existem inúmeras técnicas de reparo e a escolha dependerá da classificação da função do músculo levantador.

Métodos:

Foram analisados de forma prospectiva, no período de março de 2013 a maio de 2015, quatorze (n = 14) pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de ptose palpebral moderada e grave (n = 21). Inúmeros fatores foram estudados, tais como grau de ptose e função do músculo elevador da pálpebra, tipo de técnica de reparo, complicações imediatas e tardias, etc.

Resultados:

Quatorze pacientes foram opera-dos, totalizando 21 pálpebras, sendo que, 85% foram de etiologia adquirida e 15% congênita. Com relação ao grau de ptose, 64,3% (n = 9) foram moderadas e 35,7% (n = 5) graves. No que tange à função do músculo levantador, encontramos função boa 28,5% (n = 4), moderada 28,5% (n = 4) e pobre 43% (n = 6). Em relação às com-plicações, 2 casos de hiperemia conjutival e um caso de edema. Obtivemos um alto índice de satisfação com 85,7% (n = 12), com baixas taxas de complicações.

Conclusão:

A ptose palpebral é uma enfer-midade comum na prática clínica e exige por parte do cirurgião um perfeito conhecimento anatômico da delicada estrutura palpebral e também de sua fisiopatologia. Uma perfeita avaliação desse paciente torna-se mandatória para o emprego do tratamento mais adequado.

Descritores:
Blefaroptose; Blefarofimose; Miastenia gravis; Fascia lata; Doenças palpebrais

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