O artigo discute as demandas emergentes das políticas de diversidade cultural e seus desdobramentos nos processos de patrimonialização cultural, buscando evidenciar a correspondência estabelecida entre esses processos e as práticas informais de patrimonialização de colecionadores não institucionalizados. Nesse contexto, descrevem-se três quadros de experiência colecionistas, de forma a evidenciar que o colecionismo contemporâneo configura projetos de patrimonialização articulados em torno da biografia dos indivíduos, de performances relacionais e compromissos identitários, como mapas de orientação social.
Diversidade cultural; Colecionismo; Arquivos privados; Agenciamentos patrimoniais