Os Estados nacionais contemporâneos precisam reproduzir identidades coletivas em sociedades que apresentam crescentes diferenças étnicas. Nessa situação, a ordem política se desacopla da comunidade do povo. Tal circunstância suscita questões como as seguintes: O que acontece com os sentimentos de fazer parte da nação? Como se apresentam as identidades coletivas desacopladas do Estado nacional? Referem-se ainda a uma comunidade, situada abaixo ou acima do Estado nacional, ou surge uma espécie de sentimento de união mais abstrato ou mais instrumental? O que acontece com a mobilização política nessas sociedades culturalmente diversificadas? E uma última questão: ainda precisamos do Estado nacional para domesticar os sentimentos coletivos ou será preciso imaginar formas diferentes, que exigem novos instrumentos teóricos, com vistas a descrever e conceber instituições para tal fim?
Estado; Nação; Identidade; Povo; Globalização