O presente artigo abrange uma análise sobre os projetos de lei apresentados ante o Congresso da República da Colômbia como esforços para regulamentar o software livre no país, os quais não foram exitosos no seu trâmite legislativo. Analisam se os trânsitos gerados nas propostas legislativas e as razões pelas quais não foram aprovadas, fazendo ênfases na postura dos grupos defensores do software livre. Portanto, se propôs a revisão de documentos legislativos publicados nas mídias oficiais colombianas, levando em conta a abordagem de diversos atores involucrados nas controvérsias desde a perspectiva da etnografia virtual, na qual se abrangem os espaços virtuais como mecanismo para entender as dinâmicas que aconteceram entre os atores involucrados no debate. No final, afirma-se que o fracasso dos projetos de lei sobre software livre na Colômbia evidencia os interesses de grupos dominantes que estabelecem alianças influentes no curso da regulação tecnológica, além disso, de um discurso tecnológico com interesses mercantis.
Palavras-chave:
Software Livre; Legislação Tecnológica; Etnografia Virtual; Regulamentação do software