Resumos
Este artigo testa duas hipóteses sobre sobrevivência ministerial em dois tipos de regimes presidenciais, o presidencialismo de coalizão (Brasil) e o de partido único (Argentina). Primeiro, supõe-se que ministros no Brasil teriam tempo de vida no cargo menor que na Argentina pela necessidade de acomodar demandas da coalizão partidária. Em seguida, sugere-se que as razões de saída de ministros seriam diferentes justamente porque as lógicas de nomeação são distintas nos dois presidencialismos. A primeira hipótese é avaliada por meio dos testes de sobrevivência Kaplan-Meier. A segunda hipótese é analisada por meio da identificação das razões de saída dos ministros em fontes primárias. A literatura enfatiza que arranjos institucionais afetam o tempo de permanência dos ministros nos seus cargos e as razões pelas quais são demitidos, mas concluímos que somente a inclusão dos contextos políticos e econômicos de cada período presidencial nos ajuda a entender plenamente a dinâmica da sobrevivência ministerial em cada país.
Palavras-chave:
Recrutamento ministerial; Demissão ministerial; Método Kaplan-Meier; Presidencialismo de coalizão; Presidencialismo de partido único
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Argentina: Número total de casos: 176; Número de eventos (saídas): 93 (52,8%).Brasil: Número total de casos: 523; Número de eventos (saídas): 284 (54,3%).Fonte:
Média do coeficiente para o período considerado: 0,54.Fonte:
Média do coeficiente para o período considerado: 0,52.Fonte:
Número de casos: Argentina (99); Brasil (295).Qui-quadrado 42,919 | df 5 | p value 0,000Fonte:
Qui-quadrado 89,145 | df 35 | p value 0,000Casos válidos: 99.Fonte:
Qui-quadrado 198,332 | df 40 | p value 0,000Casos válidos: 295.Fonte: