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Show do trilhão no RGPS? Quantificando os aspectos fiscais e distributivos da reforma da previdência do governo Bolsonaro* * Este trabalho contou com o suporte financeiro da Fundación Mapfre, por meio da 2017 Ignacio Hernando de Larramendi Research Grant. Quaisquer erros remanescentes são de responsabilidade única dos autores.

Resumo

Este trabalho calcula os impactos fiscais e distributivos no RGPS, originados da proposta de reforma previdenciária do governo Bolsonaro. Emprega-se um modelo de microssimulação que calcula as contribuições e os benefícios de aposentadoria e pensão. As despesas passariam de R$ 13,42 trilhões para R$ 10,59 trilhões em três décadas. O passivo previdenciário líquido cairia de R$ 5,99 trilhões para R$ 3,43 trilhões. As Taxas de Reposição cairiam de 73,99% para 67,65%. As Alíquotas Necessárias iriam de 42,70% para 32,87%. As Taxas Internas de Retorno reduziriam de 2,37% para −1,00%. A Duração Média das Aposentadorias cairia de 19,45 para 16,46 anos.

Palavras-chave
previdência social; reforma da previdência; RGPS; aposentadoria, aspectos distributivos

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