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Serviços intermediários e produtividade agregada no Brasil* * Os autores gostariam de agradecer a Heron Rios pela excelente assistência de pesquisa. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. Ferreira agradece ao financiamento do CNPQ e FAPERJ. Os autores também agradecem o financiamento da Rede de Pesquisa Aplicada da FGV.

Resumo

Este artigo avalia quantitativamente o efeito dos serviços intermediários na produtividade agregada através de seu impacto na produtividade dos demais setores, em particular da indústria. O modelo de equilíbrio geral computável segue a literatura de transformação estrutural ao introduzir não homoteticidade na função de produção. Adicionalmente, em nosso modelo, serviços, bens manufaturados e agrícolas não são somente bens de consumo final, mas também bens intermediários, de forma que ineficiência em um setor se propaga para toda a economia. Nossos resultados mostram que o impacto de variações da produtividade dos serviços sobre a produtividade agregada da economia é superior a variações da produtividade industrial. Além disto, a composição setorial explica muito pouco de nossa diferença de renda em relação aos EUA quando comparada à diferença de produtividade entre os setores correspondentes nos dois países.

Palavras-chave
produtividade setorial; bens intermediários; desenvolvimento econômico

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