Este artigo analisa o grau de tolerância a elevadas taxas de inflação de curto prazo pelos presidentes do Banco Central no período de 2001 a 2012. Foram usados dados mensais e várias especificações e estimativas da regra de Taylor via GMM. Em geral, os resultados mostram as seguintes evidências empíricas: i) o mandato de Henrique Meirelles foi menos tolerante a taxas de inflação mais elevadas do que o mandato de Armínio Fraga e ii) a administração de Alexandre Tombini é mais tolerante a taxas de inflação mais elevadas no curto prazo do que a de Armínio Fraga.