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Cinética de secagem e caracterização física e química de cascas de pitaya com polpa branca

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho obter as curvas de cinética de secagem das cascas de pitaya branca e caracterizar o pó obtido quanto aos parâmetros físicos e químicos. Diferentes modelos matemáticos foram ajustados aos dados experimentais de cinética de secagem, considerando-se como critério de ajuste o coeficiente de determinação (R2), o desvio quadrático médio (DQM) e a distribuição dos resíduos. As cascas apresentaram teor de água inicial de 93,38% b.u. e final de 5,39% na temperatura de 50 °C, 5,27% em 60 °C e 4,40% em 70 °C. Após as secagens, as cascas foram desintegradas, para a obtenção dos pós e caracterizadas quanto ao teor de água, açúcares redutores, acidez total titulável, ácido ascórbico, betacianinas, betaxantinas, atividade de água e cor, com a finalidade de se avaliar a influência da temperatura na qualidade dos pós. O modelo de Page foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, apresentando coeficiente de determinação maior do que 0,998, desvio quadrático médio menor que 0,02 e distribuição aleatória dos resíduos. O aumento da temperatura do ar de secagem promoveu aumento do pH, ácido ascórbico, luminosidade e intensidade de amarelo e a redução do teor de água, açúcares redutores, acidez, betacianinas, betaxantinas, atividade de água e intensidade de vermelho. Considerando-se a retenção de betalaínas, a temperatura de secagem de 50 oC é a mais adequada para produção e utilização das cascas de pitaya em pó.

Palavras-chave:
Hylocereus undatus; desidratação; modelagem matemática; betalaínas

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