Objetivou-se, com este trabalho, quantificar os efeitos de adubação nitrogenada e do bioestimulante aplicado nas folhas sobre a produção e qualidade da fibra do algodoeiro colorido BRS Verde. O experimento foi conduzido em condições de casa-de-vegetação do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão (Embrapa-CNPA). A adubação nitrogenada foi aplicada em cobertura, nas dosagens de 0, 2,9, 5,8 e 8,7 g por planta, equivalentes a 0, 80, 160 e 240 kg ha-1 de N e o bioestimulante Stimulate® o foi nas folhas, em dosagens de 0,25 e 0,5 mL por planta, equivalentes a 250 e 500 mL ha-1. O delineamento experimental, em blocos ao acaso, tinha nove tratamentos e três repetições em esquema fatorial 4 x 2, mais uma testemunha adicional que não recebeu N nem bioestimulante. Foram avaliadas as variáveis relativas à produção (produção do algodão em caroço, peso de um capulho, número de capulhos, percentagem de fibra e peso de pluma) e às características intrínsecas da fibra (comprimento, uniformidade, índice de fibras, resistência, elongação, finura, reflectância, grau de amarelecimento e fiabilidade). Em relação à variável produção de algodão em caroço por planta, o algodoeiro herbáceo respondeu, de maneira linear, a dosagens de N de até 240 kg ha-1 (8,7 g por planta). O bioestimulante Stimulate® não alterou a produção nem interagiu com o nitrogênio.
algodoeiro herbáceo; características intrínsecas de fibra; manejo de solo