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Deposição de calda e controle da ferrugem asiática em cultivares de soja

RESUMO

O controle da ferrugem asiática da soja depende da eficácia do fungicida e da tecnologia de aplicação empregada, entretanto, a arquitetura foliar de cada cultivar de soja também pode ser um fator a interferir no controle da doença. O objetivo do estudo foi avaliar a deposição de calda fungicida e o controle da ferrugem asiática da soja utilizando pontas de pulverização em três cultivares de soja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com tratamentos arranjados no esquema de parcelas subdivididas, em que as parcelas eram três cultivares de soja (SYN 1561 IPRO, M6410 IPRO e M6210 IPRO) e as subparcelas três pontas de pulverização (11002 BD, AIXR 110015 e TTJ60 11002), e uma testemunha sem aplicação, com quatro repetições. Foram avaliados o diâmetro mediano volumétrico, cobertura de gotas, índice de área foliar (IAF), área abaixo da curva de progresso da doença, massa de 1000 grãos e produtividade da soja. Os bicos 11002BD e AIXR11005 fornecem melhor deposição de calda naquelas cultivares com menores índices de área de foliar, no estágio fenológico da soja R1. Os bicos 11002BD, AIXR110015 e TTJ60 fornecem controle da ferrugem asiática comparada ao tratamento controle, independentemente do índice de área de folha da cultivar. A cultivar SYN1561 apresentou a maior produção de grãos e o maior índice de área de folha, independentemente do bico de pulverização utilizado, na época com a maior precipitação pluviométrica.

Palavras-chave:
Glycine max; Phakopsora pachyrhizi; tecnologia de aplicação; densidade de gotas; fungicidas

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