RESUMO
A dependência de matérias-primas externas, o alto custo dos fertilizantes e a busca por alternativas mais sustentáveis têm incentivado a pesquisa com remineralizadores. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de remineralizadores, associados ou não ao bioativador, sobre o pH, H+Al, Al, P e K em dois solos, após quatro períodos de incubação. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 2 × 2 × 2, sendo: doses de remineralizadores (0, 2, 4, 8 e 16 Mg ha-1), bioativador (com e sem aplicação), tipo de remineralizador (basalto e serpentinito) e classe de solo (Latossolo Vermelho e Neossolo), com quatro repetições. Após a aplicação dos tratamentos, os solos foram incubados por 30, 90, 120 e 240 dias. Ao final de cada período de incubação, as amostras foram submetidas as análises de pH, Al, H+Al, P e K. A utilização de doses crescentes dos remineralizadores favoreceu o aumento do pH, P e K e redução do Al e H+Al nos solos estudados. O pó de serpentinito apresentou maior eficiência para a neutralização da acidez dos solos, enquanto o pó de basalto apresentou maior eficiência para fornecer P e K para os solos. O bioativo reduziu o tempo de reação dos remineralizadores e favoreceu o aumento da disponibilidade de K.
Palavras-chave:
pós de rocha; bioativador; tempo de incubação do solo; características químicas dos solos