O ensaio de uniformidade de distribuição de aplicadores a lanço demanda tempo, seja na coleta, seja na análise dos resultados. As normas que padronizam ensaio relatam a necessidade do uso de anteparos sob os coletores para evitar o ricochete de partículas, sem os quais pode comprometer os resultados. A limitação de seu uso é a sua pouca praticidade quando se realizam os ensaios. Este trabalho objetivou avaliar a necessidade ou não da utilização desses dispositivos, além da influência de diferentes tipos de cobertura, auxiliando na definição de uma metodologia mais adequada a esse tipo de ensaio. O estudo foi conduzido em campo, explorando-se especificamente a aplicação de calcário e uréia. Utilizaram-se, nos ensaios, coletores de plástico obtidos por moldagem a vácuo a partir de placas de polietileno de 4mm. As dimensões seguem os critérios estabelecidos pela norma ISO 5690/1. Com os resultados obtidos, concluiu-se que a natureza física do produto influi no ricochete de partículas. Quanto maior o tamanho e, conseqüentemente, a massa da partícula, maior também a possibilidade de ricochete. No caso de ensaios com coletores de plástico utilizando-se o calcário, pode-se dispensar o uso de dispositivos para evitar ricochete. Quando se utilizou a uréia, o uso dos mesmos mostrou-se necessário.
aplicador a lanço; ricochete de partículas; ensaio de distribuição tranversal