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Germinação de sementes de jurema-de-embira sob estresse hídrico e em diferentes temperaturas

RESUMO

O processo de embebição de água pelas sementes é dependente da temperatura e da sua disponibilidade que, de acordo com a capacidade de retenção da água absorvida, determinará o sucesso do processo de germinação. Desta forma, objetivou-se verificar os efeitos do estresse hídrico na germinação e no vigor de sementes de jurema-de-embira, em diferentes temperaturas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 7 x 4 (potencias osmóticos e temperaturas) com quatro repetições de 25 sementes cada uma. Foram avaliados os potenciais osmóticos de 0; -0,1; -0,2; -0,3; -0,4; -0,5 e -0,6 MPa nas temperaturas de 25, 30 e 35 °C e alternadas de 20-30 °C, sob fotoperíodo de 8 h. Avaliaram-se a porcentagem e o índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz, massa seca da parte aérea, da raiz e total. O estresse hídrico afetou negativamente a germinação e o vigor das plântulas de jurema-de-embira a partir do potencial de -0,2 Mpa, cujos efeitos são mais evidentes na temperatura de 35 ºC. A temperatura alternada de 20-30 ºC permitiu maior tolerância ao estresse hídrico para a germinação de sementes de jurema-de-embira.

Palavras-chave:
Mimosa ophthalmocentra Mart. ex; Benth; Fabaceae; espécie florestal; Caatinga; potenciais osmóticos

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