RESUMO
O meloeiro é uma olerícola de destaque no Brasil, principalmente no Nordeste pelas condições edafoclimaticas favoráveis para cultivo. A salinidade da água acomete o crescimento e produção de diversas espécies, porém há tolerância entre cultivares de uma mesma espécie. Com isso, objetivou-se estudar o crescimento e as trocas gasosas em mudas de meloeiro submetidas à salinidade da água. Foi desenvolvido experimento em casa de vegetação pertencente ao Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, município de Pombal, PB, no período de setembro a outubro de 2016. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 6 x 5, com quatro repetições, relativo a seis cultivares de meloeiro (Natal, Solares, Goldex, Iracema, Mandacaru e Amarelo Ouro) e cinco níveis de salinidade da água de irrigação, com as seguintes condutividades elétricas: 0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1. Cada unidade experimental foi constituída de um recipiente de polipropileno com capacidade volumétrica de 0,350 dm3, no qual foram acondicionados solo + substrato comercial Basaplant® na proporção de 2:1. Aos 25 dias após a semeadura as plantas foram avaliadas quanto ao crescimento, trocas gasosas e acúmulo de massa seca. O aumento da salinidade da água de irrigação inibe o crescimento, acúmulo de massa seca e os processos fisiológicos dos cultivares de meloeiro. O cultivar Natal demonstrou ser mais tolerante, enquanto os cultivares Solares, Goldex, Iracema e Mandacaru demonstraram moderadamente sensíveis e o cultivar Amarelo Ouro mais sensível a salinidade da água de irrigação.
Palavras-chave:
Cucumis melo L.; cultivares; fisiologia