RESUMO
A determinação da qualidade de grãos envolve etapas importantes como a retirada da amostra representativa do lote, homogeneização e diluição. A inter-relação entre a amostragem, homogeneização e o tamanho da amostra de trabalho é fundamental para a fidedignidade da informação gerada. Assim, objetivou-se analisar o desempenho de homogeneizadores mecânicos utilizados na comercialização de grãos no Brasil, em função do tamanho das massas de amostras de trabalho, durante a classificação de grãos de soja. As amostras foram homogeneizadas e diluídas nos equipamentos Boerner, quarteador multicanais 16:1 e quarteador multicanais 4:1 até se obter uma massa de amostras de trabalho com 0,025, 0,050, 0,075, 0,100 e 0,125 kg para determinação do nível de grãos avariados. Foi utilizado o delineamento fatorial 3 x 4 x 5, sendo três tratamentos correspondentes aos homogeneizadores, quatro diluições (4, 8, 12 e 16% de grãos avariados) e cinco massas de grãos para trabalho, com nove repetições. As médias foram testadas entre si pelo teste Tukey e comparadas com as médias originais das amostras preparadas (4, 8, 12 e 16%) pelo teste t de Student. As amostras de trabalho podem ser utilizadas com massas entre 0,025 e 0,125 kg para a classificação de grãos de soja avariados. Os homogeneizadores e diluidores do tipo Boerner, quarteador multicanais 16:1 e quarteador multicanais 4:1 são semelhantes na redução e homogeneização de amostras de grãos de soja para diferentes níveis de grãos avariados e tamanhos de amostras.
Palavras-chave:
diluição; processo de amostragem; padronização