RESUMO
Este artigo teve por objetivo central compreender duas ações empreendidas pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura para promover a melhoria dos índices de aprovação das escolas públicas do Espírito Santo, nas décadas de 1960 e 70, por meio do estabelecimento de critérios para a formação de turmas homogêneas e de sistema de avaliação da aprendizagem principalmente na 1ª série, em que os índices de repetência eram mais preocupantes. Resulta de uma pesquisa histórica em que foram analisados documentos produzidos no período. Teve como referencial teórico escritos de Mikhail Bakhtin no campo da filosofia da linguagem. Concluiu que os critérios de formação de turmas e avaliações não contribuíram significativamente para a elevação dos índices de aprovação, dificultando o desenvolvimento das crianças pobres nas escolas públicas.
PALAVRAS-CHAVE:
história da alfabetização; avaliação da alfabetização; formação de turmas; ensino-aprendizagem