RESUMO
Este artigo descreve a maneira pela qual o sistema da educação chileno (SECL) opera, desde a reforma de 1980 (imposta pela ditadura militar e que continua a orientar a organização do sistema da educação), e o surgimento do movimento estudantil secundário (MES). Deve-se notar que tal abordagem não é vista como o resultado de uma relação causal ou como um subproduto de uma determinada “crise” social, mas sim como um processo social gerado ao longo do tempo, resultando em uma mobilização estudantil significativa no início do século XXI, no Chile. Com esse objetivo, dois conceitos da teoria geral dos sistemas sociais de Niklas Luhmann são usados para observar o funcionamento de todos os processos de inclusão/exclusão de todo o sistema social e, especificamente, as maneiras que estabilizam estes fenômenos na sociedade.
PALAVRAS-CHAVE:
sistema de educação; educação mercantil; inclusão/exclusão; igualdade/desigualdade