RESUMO
O artigo discute a diversidade linguística nas práticas docentes em comunidades pomeranas em que crianças e professores(as) bilíngues protagonizam o Programa de Educação Escolar Pomerana, criado em 2005 em alguns municípios capixabas. Revisam-se estudos que indicam como escolas desse contexto promovem direitos linguísticos. Adicionalmente, procedeu-se à entrevista e leitura dialogada do projeto político com uma professora pomerana e equipe gestora de uma escola rural de Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo, a qual recebe crianças bilíngues. Observações no contexto escolar foram realizadas, com registros em diário de campo. As práticas da professora valorizam culturas e saberes, elevando sua própria autoestima, a das crianças e dos descendentes de pomeranos.
PALAVRAS-CHAVE:
prática docente; língua pomerana; bilinguismo; educação pomerana