RESUMO
O artigo analisa a implementação de dois Programas de Ensino em Tempo Integral na rede pública estadual de educação de São Paulo, buscando compreender seus efeitos sobre a dinâmica da rede com foco na ampliação da segmentação da oferta educacional e das desigualdades educacionais. Para tanto, recorremos à análise de documentos que norteiam os programas, a entrevistas com ex-secretários e membros da Secretaria Estadual de Educação, bem como produzimos, a partir dos microdados do Censo Escolar (2019), gráficos, tabelas e mapas para compreender a organização de cada um dos programas. Os dados apontam que, apesar de originalmente terem propostas diferentes, os dois programas se assemelham, atualmente, no que se refere às condições de oferta e atendimento, melhores do que as encontradas nas demais escolas da rede. Com isso, é possível verificar segmentação da oferta na rede, induzida pelos Programas, que pode contribuir na reprodução das desigualdades educacionais.
PALAVRAS-CHAVE
ensino em tempo integral; segmentação da oferta; desigualdades educacionais
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Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no Censo Escolar, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no Censo Escolar, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no Censo Escolar, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no Censo Escolar, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no ICG, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no INSE, 2015 (
Fonte: Geosampa, 2019;
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base na Taxa de distorção idade-série por escola, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base no Censo Escolar, 2019 (
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base em
Nota: Para 2019, as médias estaduais do IDESP foram: 5º ano EF 5,64; 9º ano EF 3,51; 3ª série EM 2,44. Fonte: Elaborado pelos autores, 2022, com base em