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Revista Brasileira de Educação Médica e a Saúde das Pessoas Transgêneras

Resumo:

Introdução:

Este artigo visa compreender o conhecimento circulante na Revista Brasileira de Educação Médica sobre a saúde da população transgênera. Historicamente, a formação em Medicina consolidou-se nos discursos cartesianos interlocutados pela figura do homem branco, heterossexual e cisgênero.

Método:

Configura-se como uma pesquisa qualitativa, retrospectiva e descritiva, que tem como objetivo problematizar também o currículo de formação médica e a importância de uma educação pautada na ótica dos estudos Queer. Realizou-se uma análise documental para identificar o teor nos construtos conceituais dos documentos publicados de 2008 a 2017. Em seguida, foi escolhido o método de análise de conteúdo por Bardin.

Resultados:

O manejo metodológico indicou quatro categorias para estudo: conhecimento sobre sexualidade de estudantes de medicina; gênero como variável de pesquisa; gênero e formação; capacitação e sexualidade.

Conclusões:

O material analisado aponta a ausência de publicações sobre a saúde de pessoas cuja identidade de gênero é considerada como dissidente. Aponta-se a necessidade de abertura editorial, com a finalidade de proporcionar a visibilidade às demandas da população transgênera, na revista, visando ampliar as discussões sobre a saúde integral da população LGBTTQIA+ na graduação médica.

Palavras-chave:
Educação Médica; Sexualidade; Gênero; Pessoa Transgênera; Queer

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