Resumo:
Introdução:
A pandemia de Covid-19 impôs à educação médica novas modalidades de ensino a distância. Com isso, os programas de mentoria, prática do processo de formação em Medicina, precisaram se adequar à nova situação com a implementação da mentoria virtual destinada aos alunos.
Relato de experiência:
O grupo de mentoria reforçou a importância desse processo para a formação profissional, principalmente diante dos anseios e das inseguranças causados pela pandemia. A mudança para os encontros virtuais foi bem recebida pelos mentores e mentorandos. Por fim, o processo de mentoria virtual permitiu a discussão de temas mais leves, conversas com menos timidez sobre assuntos difíceis e reforçando a identidade do grupo.
Discussão:
Os programas de mentoria precisam investir em melhores treinamentos para os mentores, como forma de promover a qualidade do processo grupal, sem contar com os benefícios que isso traria ao mentor que passou a atuar de modo remoto com seus mentorandos. A pandemia acirrou as divergências entre gerações e os domínios das ferramentas virtuais por parte dos grupos de mentores e mentorandos. Os mentores e docentes do processo de formação médica precisam atentar para o sofrimento mental e as fragilidades dos alunos, na tentativa de minimizar esses problemas por meio da mentoria, das narrativas e do compartilhamento de experiências que permitem a suspensão do automatismo cotidiano.
Conclusão:
Não se observou nenhum tipo de prejuízo acerca da mentoria virtual, e não existe empecilho para que ela continue na modalidade remota, após a pandemia de Covid-19.
Palavras-chave:
Mentoria Virtual; Estudante de Medicina; Narrativa; Covid-19