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Sitobion graminis Takahashi, 1950 (Hemiptera, Aphididae): primeiro registro para o Brasil, parâmetros biológicos e morfométricos

A espécie Sitobion graminis Takahashi, 1950 (Hemiptera, Aphididae) foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1998, em Curitiba, PR, associada às gramíneas Erianthus sp., Calamagrotis sp. e Paspalum urvilei. Os espécimes coletados e criados apresentavam uma notável variação intrapopulacional no comprimento do corpo e apêndices e na esclerotinização dorso-abdominal. Esta espécie é reconhecida na Malásia, Nova Guiné, Índia, Filipinas e África, colonizando várias espécies de Poaceae. S. graminis diferencia-se das demais espécies do gênero Sitobion associadas a gramíneas no Brasil, por apresentar a cauda e sifúnculos negros e o último segmento rostral constrito na base. Dados de biologia foram obtidos em laboratório, onde ninfas recém-nascidas criadas sobre as inflorescências das gramíneas hospedeiras, desenvolveram-se em quatro instares. A duração média do estágio ninfal foi de 11,4 dias, com mortalidade de 36,5%. O período médio de pré-larviposição foi de 1,8 dias; longevidade média das fêmeas de 25,2 dias; fecundidade média de 18,7 ninfas/fêmea, variando de 2 a 41 ninfas/fêmea.

Aspectos biológicos; morfometria; pulgão de gramíneas


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