RESUMO
Este texto apresenta as práticas espetaculares humanas a partir de seu estatuto diverso e diversificado, designadas por uma denominação original que lhe é própria. Discutem-se tais lexemas como valor de patronímico identitário. Discute-se o etnocentrismo nominal como uma tendência difundida em diferentes meios - inclusive acadêmicos - e que consiste em substituir o termo original por uma tradução analógica. Mostra-se como tal operação, exercida pelas línguas dominantes, faz adotar termos como teatro e tragédia como qualificativos para valorizar as práticas consideradas como menores. Criticam-se tais etnocentrismos, apresentando-se argumentos da literatura, da linguística e de outros campos de saber.
Palavras-chave:
Etnocenologia; Teatro; Etnocentrismo; Espetáculo Vivo.