RESUMO
Parte-se da hipótese de que haja uma hierarquia de reais, menos e mais autênticos operando na avaliação da produção espetacular contemporânea. A hipervalorização da realidade dada - tomada em bruto e de pronto, enquanto elemento vivificador dos processos narrativos contemporâneos, documentários ou artificiais - é problematizada como metafísica, em contraste com obras imaginárias de mímesis espetacular que estranham e dilatam a ideia do real.
Palavras-chave:
Real; Mímesis; Espetáculo; Documentário; Hierarquia