RESUMO
Pode o ataque de 11 de Setembro ser considerado um evento artístico de vanguarda? O presente artigo propõe discutir, do ponto de vista da intencionalidade do ato e de sua recepção, o caráter performativo do fato histórico. Para levar a termo o intento, apresenta um panorama histórico da arte de vanguarda, assim como discorre sobre condições históricas e culturais que supostamente operariam como disparadores de tal acontecimento. O texto se debruça, ademais, sobre o caráter espetacular do evento e das condições de sua apreciação numa sociedade balizada sobremaneira pelos aparelhos midiáticos.
Palavras-chave:
Arte de Vanguarda; Performance; Terror; Sociedade do Espetáculo