Resumo:
O artigo apresenta os dispositivos cênicos da performatividade transgênera em face aos percursos práticos e teóricos de ruptura anticolonial das normas do corpo. Interroga-se aqui a medida em que as desobediências de gênero são fator imprescindível na luta contra o projeto de poder colonial, destacando como o eurocentrismo e a branquitude estão amalgamados aos preceitos da cisgeneridade compulsória como política dos corpos. Trata-se aqui de duas performances: Tetagrafias e Tran(S)arau (Coimbra/Portugal, 2015 a 2017). Assim sendo, evidenciam-se os aspectos coercitivos da cisnormatividade como concepção hegemônica e colonial de corporeidade em cena e no cotidiano.
Palavras-chave:
Transgeneridades; Performance; Anticolonialidades; Corporalidades; Arte e Pedagogia de Gênero