RESUMO
O artigo discute a questão da pujança do gesto pictórico no processo de criação de Carolee Schneemann e de como sua utilização do corpo permitiu a ela questionar se poderia, além de uma imagem, ser também uma image maker: a um só tempo uma justaposição poética e teórica, que causa deslocamentos específicos em sua obra performática. Objetiva-se cotejar conceitos operatórios em torno da ninfa como objeto teórico, com especial atenção a seus acessórios em movimento, no sentido warburguiano, a partir do exame de percursos iconológicos e abordagens teóricas inaugurados por Aby Warburg, tendo como escopo os atravessamentos entre a pintura e as artes do corpo.
Palavras-chave:
Performance e Pintura; Pathosformeln; Poéticas Contemporâneas; Carolee Schneemann; Aby Warburg