INTRODUÇÃO
: A alimentação saudável é amplamente reconhecida como uma importante estratégia para promoção da saúde e também como parte essencial da terapia não farmacológica de diversos agravos à saúde.
OBJETIVO
: Investigar o recebimento de orientação para ingestão de pouco sal, açúcar e gorduras na população adulta do Brasil.
METODOLOGIA
: Estudo transversal, de base nacional, com 12.402 adultos entrevistados em 100 cidades brasileiras.
RESULTADOS
: A orientação mais prevalente foi para ingestão de pouca gordura (38%), seguida das orientações para ingestão de pouco sal (36%) e açúcar (29%). O perfil de recebimento das diferentes orientações foi bastante similar e foi mais frequente entre mulheres, mais velhos, com companheiro, de nível econômico mais elevado, ex-tabagistas, ativos e portadores de hipertensão arterial, diabetes e excesso de peso. Indivíduos de cor da pele branca receberam mais orientação, com exceção da orientação para ingestão de pouco sal.
CONCLUSÃO
: A orientação é pouco realizada, configurando uma oportunidade perdida de prevenção à saúde. Embora a orientação alimentar não deva ser entendida apenas como a transmissão de orientações sobre alguns nutrientes, é importante o desenvolvimento de ações visando à qualificação de serviços e profissionais de saúde, para que a população tenha à disposição informações qualificadas sobre os benefícios de se ter hábitos saudáveis de vida.
Orientação; Alimentação; Comportamentos saudáveis; Estudos transversais; Atenção primária à saúde; Promoção da saúde