Open-access Fecundidade e educação na Argentina: o caso das regiões do Noroeste Argentino e Pampeana entre 2010 e 2022

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar a evolução da fecundidade de acordo com o nível de instrução da mãe e o papel das mudanças nos efeitos de taxa e composição - por anos de escolarização alcançados - nas modificações do número de filhos por mulher, em média, na Argentina e nas regiões Noroeste Argentino (NOA) e Pampeana entre 2010 e 2022. Para isso, são calculadas as taxas específicas de fecundidade (TEF) e as taxas globais de fecundidade (TGF) desagregadas por estrato educacional da mãe, sendo incorporados métodos de decomposição para examinar as variações nos efeitos de taxa e composição. Os principais resultados mostram uma dinâmica da evolução, com poucas variações na fecundidade entre os grupos de instrução, entre 2010 e 2014, e uma queda acentuada entre 2015 e 2022, especialmente para as mães com nível educacional baixo e alto. A análise determina que a queda das TGF está mais associada com as mudanças no nível de fecundidade dentro dos estratos educacionais (efeito de taxa) do que com as variações na proporção de mulheres entre os perfis de escolarização (efeito de composição).

Palavras-chave:
Fecundidade; Educação; Argentina

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