O artigo de Silva de Sá et al. (2025) propõe e aplica o Índice de Gap de Gênero dos Estados Brasileiros (IGG-BR), com o objetivo de mensurar e comparar as desigualdades de gênero em âmbito subnacional, tomando como base os anos de 2014 e 2018. Inspirado metodologicamente no Global Gender Gap Index (GGGI) do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum, 2023), o IGG-BR é composto por quatro dimensões: educação, saúde, empoderamento político e participação e oportunidade econômica. No nível mais alto de abstração, a pesquisa sobre igualdade de gênero avançou na identificação de questões relacionadas às desigualdades. Ao contrário disso, num nível mais operacional, menos produção que discuta ou demonstre soluções eficazes para superar o problema em si. Isso se deve, em parte, à relativa facilidade em estudar o status quo, em oposição ao estudode mudançasno status quo. Por essa razão, o artigo de Silva de Sá et al. (2025) tem mérito e traz uma generosa contribuição para o contexto brasileiro.
Portanto, a proposta representa um avanço na mensuração de desigualdades de gênero em escala estadual, ao passo que adapta um referencial global a uma realidade nacional heterogênea como a brasileira. No entanto, ao se analisar criticamente os fundamentos conceituais, a metodologia e as implicações do índice, percebemos que há questões dignas de um debate, principalmente relacionadas à sua validade interna e externa, sua capacidade explicativa e sua sensibilidade às desigualdades estruturais e interseccionais. Nesse sentido, procuramos contribuir com este ponto de vista, cujo objetivo é analisar criticamente o IGG-BR de Silva de Sá et al. (2025).
Fundamentação teórica e limitações conceituais
O IGG-BR se insere na tradição dos índices sintéticos de desigualdade de gênero, como o Global Gender Gap Index (GGGI) e o Gender Inequality Index (GII). Esses instrumentos têm ampla difusão internacional e utilidade comparativa, mas apresentam limitações importantes quando aplicados a contextos específicos, sobretudo pela ausência de uma fundamentação teórica crítica mais robusta. No caso do IGG-BR, o conceito de desigualdade é operacionalizado de forma predominantemente quantitativa e institucional, centrada em indicadores de mercado e de representação formal, o que reduz a sensibilidade para dimensões simbólicas, subjetivas e relacionais da opressão de gênero.
A literatura em estudos de gênero (Connell, 2013; Biroli, 2018) enfatiza que desigualdades devem ser entendidas como sistemas complexos, atravessados por múltiplos níveis − econômico, político, cultural e afetivo - e articulados a categorias sociais como raça, classe, território e sexualidade. A ausência de tais intersecções no IGG-BR, agrupadas na categoria residual de “fatores não observáveis”, limita sua capacidade explicativa e reforça silêncios estatísticos que afetam, em especial, mulheres negras, indígenas e LGBTQIA+. Como assinala Biroli (2018, p. 33), a desigualdade de gênero “não pode ser compreendida apenas pela distância entre médias de indicadores objetivos, mas também pela distribuição do poder simbólico e pelas práticas culturais naturalizadas”.
Outro ponto sensível é a atribuição de pesos iguais às quatro dimensões do índice, sem justificativa analítica para diferenças de impacto entre elas. Em contextos em que a dimensão política, por exemplo, condiciona o acesso a direitos em outras esferas, a equalização artificial dos pesos compromete a validade crítica do instrumento e dilui sua capacidade de captar hierarquias de poder.
Fontes de dados e abrangência dos indicadores
O IGG-BR utiliza como principais fontes a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios − PNAD Contínua (IBGE), o Datasus e o Portal de Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral. Embora essas fontes sejam reconhecidas por sua qualidade e abrangência, a escolha e operacionalização dos indicadores levantam questões importantes.
A dimensão “saúde”, por exemplo, é representada exclusivamente pela expectativa de vida ao nascer. Embora esse seja um indicador robusto, ele é insuficiente para captar a complexidade das desigualdades em saúde, especialmente aquelas ligadas a violência de gênero, saúde sexual e reprodutiva, acesso a serviços e morbidades específicas. A literatura em saúde pública tem demonstrado que a mortalidade materna, a prevalência de abortos inseguros, os índices de violência obstétrica e a violência doméstica são determinantes centrais da vulnerabilidade das mulheres (Schaiber et al., 2009; Hammarström et al., 2014; Brück et al., 2023). Ao mesmo tempo, a literatura na área dos estudos de gênero demonstra que valores relacionados aos papéis de gênero na sociedade impactam na reação dos homens, muitas vezes violenta, ao empoderamento econômico das mulheres (Saffioti, 2001; Bandeira, 2014; FBSP, 2025).
Na dimensão política, a representação é medida a partir da proporção de mulheres eleitas para cargos executivos e legislativos estaduais. No entanto, a ausência de indicadores sobre a eficácia dessa representação (por exemplo, proposição e aprovação de leis com recorte de gênero, acesso a recursos de campanha, etc.) compromete a validade construtiva do subíndice.
O subíndice de participação econômica também é limitado: embora inclua acesso à previdência privada e carteira assinada, não considera informalidade, jornada de trabalho reprodutivo não remunerado, nem interseccionalidades raciais e etárias.
Validade e abrangência do índice
A construção do índice segue regras claras de padronização, ponderação e truncamento, o que garante consistência interna nos resultados. No entanto, há fragilidades no tratamento de variáveis com baixa variabilidade, como foi o caso do ensino superior em 2014, o que obrigou os autores a excluírem este indicador da composição. Esse tipo de limitação compromete a comparabilidade temporal e a robustez estatística do índice. Além disso, o truncamento dos dados quando há “vantagem feminina” (razão > 1) reduz essas situações ao valor 1, sob a justificativa de evitar a “inversão do gap”. Essa escolha metodológica, embora alinhada ao GGGI, ignora o fato de que muitas “vantagens” das mulheres em certos domínios (como escolaridade) não se traduzem em maior poder de barganha social e econômico e, portanto, deveriam ser consideradas em sua complexidade, não simplesmente neutralizadas.
Por outro lado, a aplicabilidade do índice a outros contextos nacionais ou subnacionais é limitada. O IGG-BR não propõe mecanismos de atualização contínua, nem apresenta validação externa com outros indicadores correlacionados, como o IDHM ou o Gini de gênero. Além disso, o uso de apenas dois anos (2014 e 2018) não permite análise de tendências, tampouco avalia efeitos de políticas específicas implementadas no período. Como indicam Stoet e Geary (2019), índices sintéticos devem ser acompanhados de análises qualitativas e triangulação com outras fontes para que seus resultados ganhem confiabilidade externa. No caso do IGG-BR, essa triangulação é ausente.
Além disso, embora a proposta de desagregação estadual represente um avanço frente aos índices nacionais, o modelo metodológico não é capaz de capturar desigualdades intraestaduais. No Brasil, estados como Amazonas, Bahia, Pará ou Minas Gerais apresentam heterogeneidades internas imensas, com regiões metropolitanas convivendo com áreas rurais e indígenas com características socioeconômicas completamente distintas. A ausência de uma desagregação por região intermediária, município ou grupo populacional impede a identificação de bolsões de desigualdade que são centrais para a formulação de políticas públicas direcionadas. A esse respeito, Rodrigues e Freiras (2023) e Rivera-Lozada et al. (2024) argumentam que as desigualdades vivenciadas por mulheres negras nas periferias urbanas ou em territórios tradicionais são qualitativamente diferentes daquelas enfrentadas por mulheres brancas em contextos urbanos privilegiados. Um índice que não leva isso em conta contribui para a reprodução de silêncios estatísticos.
Omissões relevantes e invisibilidades
O IGG-BR, apesar de apresentar boa execução técnica, deixa de fora dimensões fundamentais para a análise das desigualdades de gênero no Brasil:
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raça/cor: não há qualquer recorte étnico-racial no índice, mesmo diante da ampla evidência de que mulheres negras sofrem desigualdades acumuladas em todos os domínios (Rodrigues; Freitas, 2023);
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trabalho não remunerado e cuidado: uma das principais fontes de desigualdade de gênero - o trabalho doméstico - é completamente ignorada. Estudos como o de Ferrant, Pesando e Nowacka (2014) indicam que a distribuição desigual do cuidado impacta diretamente o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, à saúde e à educação;
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violência de gênero: feminicídio, violência sexual, violência obstétrica e violência psicológica são ignoradas no índice, ainda que constituam as formas mais dramáticas da desigualdade de gênero (Schraiber et al., 2009; Saffioti, 2001);
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saúde sexual e reprodutiva: não são considerados indicadores como acesso à contracepção e ao aborto seguro ou número de gestações indesejadas, centrais na vida das mulheres;
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ciência, tecnologia e inovação: sub-representação de mulheres em áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) não é medida, embora seja reconhecida como um marcador relevante de empoderamento (Alvarenga; Braga, 2024).
A crítica às variáveis utilizadas pelo IGG-BR pode ser compreendida no marco mais amplo das limitações observadas em índices internacionais, como o Global Gender Gap Index (GGGI) e o Gender Inequality Index (GII). Esses instrumentos, embora amplamente utilizados em rankings globais, tendem a privilegiar dimensões “formais” de igualdade - acesso à educação, representação política ou inserção no mercado de trabalho - em detrimento de desigualdades estruturais. Dessa forma, ainda que possam demonstrar avanços na paridade educacional ou em taxas de participação feminina no emprego formal, permanecem silenciosos diante de processos que reproduzem exclusões sistemáticas, como o racismo estrutural, a precarização do trabalho doméstico e de cuidado, ou a violência de gênero em suas múltiplas formas.
Tomando como exemplo o GGGI, sua métrica de “participação econômica” considera taxas de participação na força de trabalho, mas ignora a informalidade - espaço em que estão majoritariamente mulheres negras e periféricas em países latino-americanos. Da mesma forma, no GII, a dimensão “saúde reprodutiva” é reduzida a indicadores como mortalidade materna e fecundidade adolescente, sem contemplar o acesso ao aborto seguro, à contracepção de emergência ou à atenção adequada em casos de violência sexual. Em ambos os índices, a ausência de variáveis que reflitam diretamente as desigualdades raciais e territoriais resulta em um retrato enviesado: países com elevadas disparidades intrassociais podem figurar com “boas posições” nos rankings globais, ao passo que mulheres negras, indígenas ou LGBTQIA+ continuam em situação de extrema vulnerabilidade invisibilizada pelas estatísticas.
Essas lacunas evidenciam como a mensuração formal da desigualdade de gênero pode produzir uma narrativa otimista, mas parcial, sobre os avanços em equidade. No contexto brasileiro, por exemplo, indicadores como expectativa de vida ou escolaridade média das mulheres podem sugerir vantagens femininas; no entanto, quando desagregados por raça, revelam discrepâncias alarmantes, como maior mortalidade materna entre mulheres negras ou a persistente concentração dessas mulheres em ocupações precárias e de baixa remuneração (Benigno; Vieira; Oliveira, 2021; Herrera, 2013; López; Sito; Borrero-Ramírez, 2021). Tal constatação reforça a necessidade de que índices nacionais e internacionais incorporem dimensões interseccionais, bem como dados sobre violência de gênero, trabalho não remunerado e distribuição territorial de oportunidades, a fim de fornecer diagnósticos mais fiéis às realidades sociais e mais úteis para orientar políticas públicas eficazes.
Considerações finais
A iniquidade de gênero persiste como um obstáculo significativo ao desenvolvimento humano, social e econômico. A Agenda 2030 das Nações Unidas, por meio do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), estabelece a igualdade de gênero como meta essencial para a construção de sociedades mais justas e sustentáveis. Alcançar esse objetivo, contudo, exige a consolidação de sistemas de monitoramento capazes de fornecer dados regulares, comparáveis e sensíveis às múltiplas dimensões das desigualdades, permitindo análises longitudinais e avaliações robustas de políticas públicas (UN Women, 2023).
Evidências recentes destacam a amplitude desses desafios: da associação entre desigualdade de gênero e riscos ampliados para saúde mental e desempenho educacional (Percival et al., 2023; Pinto-Gomes et al., 2023), ao impacto das normas socioculturais que perpetuam ciclos de exclusão em minorias étnicas (Thi et al., 2023), passando pelos efeitos desproporcionais da pandemia de Covid-19 sobre o emprego, a violência doméstica e a carga de trabalho reprodutivo não remunerado (Sarker et al., 2023). Esses achados reiteram que a igualdade de gênero é não apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia econômica indispensável para o desenvolvimento sustentável (Klasen, 2018).
O Índice de Gap de Gênero dos Estados Brasileiros (IGG-BR) representa uma contribuição relevante e inovadora para o debate nacional, ao propor a mensuração de desigualdades em nível subnacional. O presente ponto de vista não pretende invalidar o esforço realizado por Silva de Sá et al. (2025), mas sim ressaltar seus limites conceituais e metodológicos, ao mesmo tempo que aponta caminhos de aprimoramento. Defendemos que a utilização de instrumentos como o IGG-BR deve ser acompanhada de análises críticas, triangulação metodológica e atualização contínua, de modo a fortalecer seu papel no monitoramento das desigualdades e na formulação de políticas públicas alinhadas ao ODS 5.
Nesse sentido, entendemos que a proposta do IGG-BR poderia ser aprimorada com: inclusão de indicadores interseccionais, desagregados por raça, território e faixa etária; expansão da dimensão saúde para incluir morbidade, saúde mental, saúde reprodutiva e violência; introdução de uma dimensão “cuidados e trabalho reprodutivo”, com base em dados de uso do tempo e estrutura familiar; construção de séries temporais anuais, possibilitando análise de políticas públicas; uso de pesos adaptativos ou modelos de análise fatorial para aferir a importância relativa das dimensões em diferentes contextos regionais; e triangulação com dados qualitativos e estudos etnográficos para garantir validação cultural dos resultados.
Referências
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Disponibilidade de dados
Os conteúdos subjacentes ao texto da pesquisa estão contidos no manuscrito.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
17 Nov 2025 -
Data do Fascículo
2025
Histórico
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Recebido
30 Abr 2025 -
Aceito
11 Set 2025
