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Médio e Baixo Xingu: o reflexo da cristalização de diferentes temporalidades na produção do espaço regional1 1 Este trabalho foi produzido a partir de discussões e trabalhos de campo vinculados ao projeto Urbis Amazônia: Qual a natureza do urbano na Amazônia contemporânea?, financiado pelo Instituto Tecnológico Vale - Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS) e pela Fundação Vale, via convênio estabelecido com a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE). Os autores agradecem à instituição financiadora e aos demais colegas do coletivo Urbis pelas contribuições.

Resumo

Protagonista de diversos episódios da história do Brasil, a região do Médio e Baixo Xingu ainda permanece desconhecida pelos mais diversos setores da sociedade. A partir dessa perspectiva, a estratégia utilizada, neste artigo, para revelar alguns dos diferentes elementos responsáveis pela produção do espaço regional foi conjugar o exercício teórico ao empírico, que, no caso, significa aliar parte do conhecimento produzido sobre este território ao discurso de alguns de seus diferentes agentes de transformação. Para isso, adotou-se como marcos os seguintes processos: colonização, abertura da Transamazônica, conflitos por terra e construção da UHE Belo Monte. Como parte desse esforço coletivo, por meio de entrevistas com representantes de instituições centrais (do primeiro, segundo e terceiro setores) e comunitários de diferentes localidades da região, foram reunidos argumentos que colaboraram para o debate sobre a acumulação de processos na Amazônia brasileira e no Médio e Baixo Xingu, de forma particular.

Palavras-chave:
Médio e Baixo Xingu; Transamazônica; conflitos por terra; Usina Hidrelétrica de Belo Monte; Amazônia

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