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COMPONENTES DA PAREDE CELULAR, ATIVIDADE ENZIMÁTICA NO PEDICELO E SUSCETIBILIDADE DE BANANAS AO DESPENCAMENTO

RESUMO

Um dos maiores problemas na comercialização de bananas é o destacamento individual dos frutos das pencas. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer a relação entre a concentração de carboidratos e a atividade enzimática na região do pedicelo e a suscetibilidade de bananas ao despencamento natural. Foram utilizadas as cultivares triploides ‘Terra’ (plátano, grupo AAB) e ‘Prata’ (banana, grupo AAB) e a tetraplóide ’Prata Graúda’ (banana, grupo AAAB). O experimento foi conduzido em parcelas subdivididas, com três parcelas (cultivares) e cinco subparcelas (estádios de cor de casca), em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições e três frutos constituindo a unidade amostral. A cultivar Terra mostrou resistência ao despencamento, mesmo estando seus frutos maduros, ao contrário da ‘Prata Graúda’, que, já a partir do estádio 5 (fruto amarelo com pontas verdes), exibiu suscetibilidade à queda. Em todos os estádios de amadurecimento, a cultivar ‘Terra’ teve os maiores teores de matéria seca, apresentando diminuição dos teores de pectinas no decorrer do amadurecimento, enquanto os de amido se mantiveram altos mesmo no fruto maduro. As enzimas pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG) são as enzimas-chave na solubilização da parede celular que acompanha o amadurecimento. A alta suscetibilidade da ‘Prata Graúda’ ao despencamento está associada à elevada atividade de PG e PME e ao baixo teor de matéria seca; a maior resistência ao despencamento da cultivar Terra está relacionada com o maior acúmulo de matéria seca e amido no pedicelo.

Termos para indexação
Musa sp.; pectinametilesterase; poligalacturonase; amido

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