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MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE AMEIXAS ‘LAETITIA’ ARMAZENADAS EM ATMOSFETA MODIFICADA ATIVA

RESUMO

Trabalhos recentes têm demonstrado que a atmosfera modificada (AM) passiva retarda o amadurecimento de ameixas ‘Laetitia’, mas causa maior ocorrência de escurecimento da polpa do que o armazenamento refrigerado (AR), possivelmente devido ao acúmulo de CO2 e/ou ao etileno no interior da embalagem. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da AM ativa, com absorção de CO2, combinada com baixo etileno (BE) sobre o amadurecimento e a manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’ durante o armazenamento a 0,5ºC±0,1ºC e UR de 96%±2%. Os tratamentos avaliados foram: AR (21 kPa de O2 + 0,03 kPa de CO2); AM + absorvedor de CO2; AM + absorvedor de CO2 e BE; AM com perfuração (duas perfurações de 0,5 mm de diâmetro) + absorvedor de CO2; AM com perfuração + absorvedor de CO2 e BE. Nos tratamentos com AM, foi utilizado o filme de polietileno de baixa densidade de 40 µm. As pressões parciais médias de O2 + CO2 (kPa) foram 2,8 + <0,1 e 1,2 + <0,1, em AM com perfuração e AM sem perfuração, respectivamente. A AM ativa, especialmente em embalagem não perfurada, com absorvedor de CO2 e BE (<0,04 µL L-1), retardou o amadurecimento dos frutos, mas não reduziu a incidência de escurecimento da polpa após 60 dias de armazenamento. Os frutos acondicionados em AM ativa, em embalagem com ou sem perfuração, com absorvedor de CO2 e BE, apresentaram menor intensidade de escurecimento da polpa do que em AR.

Termos para indexação
Prunus salicina; escurecimento de polpa; etileno; pós-colheita; amadurecimento

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