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Teores de carboidratos nas folhas e produção de limeiras ácida 'tahiti' aneladas e tratadas com ácido giberélico

Fruit production and carbohydrate contents in the leaves of the acid lime tree 'tahiti' girdled and treated with gibberellic acid

Resumos

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do ácido giberélico (GA3) e anelamento de ramos sobre os teores de carboidratos nas folhas, a produção e o peso de frutos de limeira ácida 'Tahiti'. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco repetições, em esquema fatorial 4x3. O primeiro fator foi a aplicação de GA3 em quatro concentrações (0; 7; 14 e 21 mg/L-1), e o segundo, duas épocas de anelamento, no início e um mês após o florescimento, mais a testemunha sem anelamento. Verificou-se que o GA3 não teve efeito sobre a produção e o anelamento de ramos, independentemente da época em que foi realizado, aumentaram a produção das plantas e os teores de carboidratos nas folhas. A maior produção e relação frutos/m-3 de copa causou redução no peso médio dos frutos de limeira ácida 'Tahiti'.

Lima ácida 'Tahiti'; anelamento; carboidratos; fixação de frutos; ácido giberélico


The objective of this work was to evaluate the effect of the gibberellic acid (GA3) and of the girdling of branches on the carbohydrate contents in the leaves, on the production and weight of fruits of the acid lime tree 'Tahiti'. The experimental design was in casualized plots, with five repetititons, and the design was the factorial 4 x 3. The first factor was the application of GA3 in four concentrations (0, 7, 14 and 21 mg/L-1), and the second one was the two periods of girdling: one at the beginning of flowering and the other one a month later, plus the control without the girdling. It was observed that the GA3 did not have an affect on production. The girdling of the branches, independently of the periods, increased the production of the plants and the carbohydrate contents in the leaves. The greatest production and the greatest consequent relation fruits/m-3 of crown caused a reduction in the average weight of the fruits of the acid lime tree 'Tahiti'.

acid lime 'Tahiti'; girdling trunk; carbohydrates; gibberellic acid


Teores de carboidratos nas folhas e produção de limeiras ácida 'tahiti' aneladas e tratadas com ácido giberélico1 1 (Trabalho 168-10)

Fruit production and carbohydrate contents in the leaves of the acid lime tree 'tahiti' girdled and treated with gibberellic acid

Cassiano Spaziani PereiraI; Dalmo Lopes de SiqueiraII; Luiz Carlos Chamum SalomãoIII; Paulo Roberto CeconIV; Dierlei dos SantosV

IEng. Agr., DSc, Professor Adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (ICAA), E-mail: caspaziani@yahoo.com.br

IIEng. Agr.,DSc, Professor Adjunto da Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Viçosa-MG, CEP: 36570-000, E-mail: siqueira@ufv.br

IIIEng. Agr.,DSc, Professor Adjunto da Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Viçosa-MG, CEP: 36570-000, E-mail: luiz.salomao@pq.cnpq.br

IVEng. Agr.,DSc, Professor Adjunto da Universidade Federal de Viçosa, Departamento de informática, Viçosa-MG, CEP: 36570-000, E-mail: paulo.cecon@pq.cnpq.br

VEng. Agr., estudante do curso de Doutorado da Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Viçosa-MG, CEP: 36570-000, eamil: dierlei@vicosa.ufv.br

RESUMO

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do ácido giberélico (GA3) e anelamento de ramos sobre os teores de carboidratos nas folhas, a produção e o peso de frutos de limeira ácida 'Tahiti'. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco repetições, em esquema fatorial 4x3. O primeiro fator foi a aplicação de GA3 em quatro concentrações (0; 7; 14 e 21 mg/L-1), e o segundo, duas épocas de anelamento, no início e um mês após o florescimento, mais a testemunha sem anelamento. Verificou-se que o GA3 não teve efeito sobre a produção e o anelamento de ramos, independentemente da época em que foi realizado, aumentaram a produção das plantas e os teores de carboidratos nas folhas. A maior produção e relação frutos/m-3 de copa causou redução no peso médio dos frutos de limeira ácida 'Tahiti'.

Termos para indexação: Lima ácida 'Tahiti', anelamento, carboidratos, fixação de frutos, ácido giberélico.

ABSTRACT

The objective of this work was to evaluate the effect of the gibberellic acid (GA3) and of the girdling of branches on the carbohydrate contents in the leaves, on the production and weight of fruits of the acid lime tree 'Tahiti'. The experimental design was in casualized plots, with five repetititons, and the design was the factorial 4 x 3. The first factor was the application of GA3 in four concentrations (0, 7, 14 and 21 mg/L-1), and the second one was the two periods of girdling: one at the beginning of flowering and the other one a month later, plus the control without the girdling. It was observed that the GA3 did not have an affect on production. The girdling of the branches, independently of the periods, increased the production of the plants and the carbohydrate contents in the leaves. The greatest production and the greatest consequent relation fruits/m-3 of crown caused a reduction in the average weight of the fruits of the acid lime tree 'Tahiti'.

Index terms: acid lime 'Tahiti', girdling trunk, carbohydrates, fruit set, gibberellic acid

INTRODUÇÃO

A florada dos cítrus chega a mais de 100 mil flores por planta; contudo, apenas uma pequena parte destas flores se transforma em frutos colhidos devido à elevada percentagem de abscisão de estruturas florais e frutos nos estádios iniciais do desenvolvimento, existindo uma variação muito grande de pegamento de frutos entre as diferentes cultivares (AGUSTÍ et al., 1982).

Em limeira ácida 'Tahiti', a abscisão de frutos é mais acentuada do que nas cultivares com sementes. O pegamento final de frutos nessa variedade é de apenas 1,85% na florada de setembro e 0,46% em floradas extemporâneas (SPÓSITO, 2003), enquanto valores de até 20% são encontrados em cultivares como a tangerina 'Satsuma' (ALMELA et al., 1983).

Uma das práticas que podem ser usadas no aumento da produção e fixação de frutos é o anelamento, cuja função é promover acúmulo de carboidratos na parte aérea das plantas (RIVAS, 2006), através do aumento nos teores de amido nas folhas (MATAA, 1998). Esse aumento de amido ativa genes que sintetizam enzimas que atuam na disponibilização de açúcares na folha (LI, 2003).

A utilização do ácido giberélico (GA3) é outra prática alternativa para aumentar a fixação de frutos, sendo realizada quando 80% das pétalas tiverem sofrido abscisão (PRIMO-MILLO et al., 1993).

Ragone (1992), na Argentina, conseguiu aumentar em 16,8% a produtividade da tangerineira 'Ellendale' com 10 mg/L-1 de GA3 aplicados quando 75% dos botões florais estavam abertos, sendo que este biorregulador aumenta a força de dreno pelos frutos.

Aplicações exógenas de GA3 aumentam as taxas de fixação de várias espécies de Cítrus (AGUSTÍ; ALMELA, 1991); sendo que o momento da aplicação deve ser quando a planta estiver no estádio de máxima sensibilidade, momento em que o hormônio está em baixa concentração nos frutos (AGUSTÍ;ALMELA, 1991). Esse estádio ocorre entre a antese e a abscisão das pétalas (CASTRO, 1998).

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do anelamento de ramos e da aplicação de GA3 sobre os teores de carboidratos nas folhas e a produção em limeiras ácidas 'Tahiti'.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no Pomar do Fundão do Setor de Fruticultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV) - Viçosa-MG, no período compreendido entre o início do florescimento, em 18-08-2006, até o final da colheita, no final de abril de 2007.

Foram utilizadas plantas de limeira ácida 'Tahiti' (Citrus latifolia Tanaka), em campo, sem irrigação, com oito anos de idade, enxertadas sobre limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck). Em 2005, foi realizada poda drástica e, com isso, as plantas ainda estavam com a copa em crescimento. O espaçamento da cultura era de 5 m entre linhas e 2,5 m entre plantas.

A adubação foi parcelada, seguindo recomendações da Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais (1999).

O delineamento experimental foi o em blocos casualizados, com cinco repetições, em esquema fatorial 4x3. O primeiro fator foi a aplicação foliar de GA3, no dia 13-09-2006, em quatro concentrações (0; 7; 14 e 21 mg/L-1). O segundo fator foi as duas épocas de anelamento. O primeiro, no início do florescimento (AIF), dia 21-8-2006, e o segundo, um mês após (AMAF), dia 21-9-2006, mais o tratamento-testemunha sem anelamento (SA).

As caldas de GA3 foram preparadas e aplicadas no mesmo dia (13-9-2006) e eram constituídas de GA3, água e espalhante adesivo siliconado. A aplicação de GA3 foi realizada quando cerca de 80% das pétalas haviam sofrido abscisão (PRIMO-MILLO et al., 1993).

Os anelamentos foram realizados 15 cm acima do local de enxertia, rompendo-se o floema em toda a sua circunferência, removendo porções da casca de 5 mm de espessura.

Para a avaliação dos teores foliares de amido e açúcares solúveis totais, foram coletadas, mensalmente, 10 folhas/parcela de agosto a dezembro, oriundas da brotação da primavera anterior. Os teores de açúcares solúveis totais e amido foram avaliados apenas nas plantas aneladas.

Depois de coletadas, as folhas foram colocadas em sacolas de papel e secas em estufa de circulação forçada de ar, a 60 ºC, até atingirem peso constante. Após a secagem, as amostras foram moídas em moinho tipo Wiley, de aço inoxidável.

Os extratos, para determinação de amido e açúcares solúveis totais, foram preparados pelo método da antrona-ácido sulfúrico, como descrito por McCready et al. (1950).

A colheita dos frutos foi realizada semanalmente, a partir do final de fevereiro até o final de abril, quando os frutos apresentavam a coloração verde-clara e casca lisa, características de frutos com teor de suco superior a 40% (Gayet et al., 1995). Com a colheita, determinou-se o número de frutos colhidos/parcela, a massa de frutos colhida/parcela, a massa média dos frutos, e a relação número de frutos/m-3 de copa.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. Para os fatores qualitativos, as médias foram comparadas utilizando-se teste Tukey a 5% de probabilidade. Quanto ao fator quantitativo, os modelos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, utilizando o teste "t" a 5% de probabilidade de determinação, no valor do r² (SQRegressão/SQtratamentos) e no potencial do modelo para explicar o fenômeno biológico.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A aplicação de GA3 não alterou o número de frutos colhidos/parcela, a massa de frutos colhida/parcela, a massa média dos frutos e a relação número de frutos/m3 de copa.

Diferentemente dos resultados obtidos neste trabalho, Spósito et al. (2003) aplicando GA3 na concentração de 10 mg/L-1, na florada extemporânea de plantas de 'Tahiti', verificaram pegamento de 12,75%, vinte e cinco vezes acima do valor da testemunha, que foi de apenas 0,46%. Serciloto (2001) também verificou, em limeira ácida 'Tahiti', aumento de 7% no pegamento de frutos com a aplicação de 20 mg/L-1 de GA3 , logo após a florada.

O efeito do GA3 em concentrações entre três e 20 mg/L-1 sobre a retenção de frutos é atribuído ao aumento na força de dreno dos frutos e de regiões apicais das plantas (TALÓN et al., 1998).

A ausência de efeitos do GA3 sobre a produção verificada neste trabalho também foi reportada anteriormente por Guardiola (1996), que observou que a aplicação de GA3 pode apenas promover atraso na abscisão dos frutinhos, entre 4-8 semanas após a floração, mas não reduz a abscisão nem causa aumento no estabelecimento de frutos.

Resultados consistentes com a aplicação de giberelinas em citros são difíceis de serem obtidos, pois inúmeros fatores estão envolvidos (MAIA, 2010). Entre os fatores envolvidos, podem-se citar: as concentrações de carboidratos e nutrientes nas folhas, a época de aplicação, a concentração de GA3 e as condições ambientais (GUARDIOLA, 1996). Outro fator que pode ter influenciado o resultado é que, neste experimento, o GA3 foi aplicado apenas uma vez. Powell (1987) afirma que, para obtenção de efeito, há necessidade de aplicações constantes de GA3 para a maioria das espécies, já que uma única aplicação nem sempre é suficiente para obtenção de bons resultados.

Diferentemente do GA3, o anelamento induziu aumento na produção e na relação produção de frutos/m-3 de copa (Figuras 1a, b e c).

As plantas com o AIF e o AMAF produziram, respectivamente, 113 e 118 frutos/parcela, produção 153,9 e 165,2% superior às plantas SA, que produziram 44,5 frutos/parcela (Figura 1a). A massa de frutos colhidos/parcela das plantas com o AIF e o AMAF foi, respectivamente, de 10,9 e 12 kg/parcela, superior 101,8 e 122,2% ao das SA, que alcançaram 5,4 kg/parcela (Figura 1b).




O número de frutos colhidos/m3 de copa nas plantas com o AIF e AMAF foi de 41,67 e 50,27 frutos/m3, 197,6 e 259,0%, respectivamente, superior ao das plantas SA, que produziram 14,0 frutos/m3 de copa (Figura 1c).

O aumento na produção das plantas aneladas pode ser atribuído ao incremento no suprimento de carboidratos (amido e açúcares solúveis totais), na região acima do anelamento, cerca de 30 dias após a realização dos anelamentos (Tabelas 1 e 2).

Os teores de açúcares solúveis totais foram alterados nas folhas das plantas aneladas. Nas folhas das plantas com AIF, os teores de açúcares solúveis totais aumentaram 191% aos 30 dias e 39,04% aos 90 dias após o início do florescimento, em relação aos teores das plantas SA, mas aos 120 dias após o início do florescimento, houve redução de 19,02%. As plantas com o AMAF tiveram aumento de 42%, em comparação com as plantas SA, nos teores de açúcares solúveis, apenas aos 90 dias após o florescimento, e redução de 45,43% aos 120 dias após o início do florescimento (Tabela 1).

Os teores de amido aumentaram nas folhas das plantas aneladas cerca de 30 dias após a realização dos anelamentos (Tabela 2). Nas plantas com AIF, eles superaram em 449,10% aos das plantas AS, aos 30 dias após o início do florescimento, e em 65,28% aos 120 dias após o início do florescimento. Os teores de amido nas plantas com o AMAF foram 97,22% superiores aos das plantas AS, 60 dias após o início do florescimento (Tabela 1).

O aumento nos teores de carboidratos (amido e açúcares solúveis totais) em algumas épocas ocorre porque o anelamento promove bloqueio no transporte de fotoassimilados (carboidratos) da parte aérea para as raízes, o que resulta no aumento dos teores de carboidratos nas folhas, que ficam disponíveis para o estabelecimento e a produção de frutos (BARRY; BOWER, 1997; MATTA et al., 1998; IGLESIAS et al., 2002; LI et al., 2003; RIVAS, 2006; MEHOUACHI et al., 2009).

Além dos efeitos do anelamento, verificou-se, também, que no início do florescimento, os teores de açúcares solúveis totais nas folhas foram menores do que após a abscisão floral (120 dias após o florescimento) (Tabela 2). Isso se deve ao fato de o início do florescimento ser a época em que se observa intenso consumo de carboidratos (principalmente açúcares solúveis totais) para a formação das brotações vegetativas e floríferas e após a abscisão, a competição de drenos por carboidratos é menor (GUARDIOLA et al., 1984).

Aos 120 dias após o início do florescimento, além da menor demanda de carboidratos, o acúmulo de açúcares solúveis totais é favorecido pelas condições meteorológicas, pois, neste período (início do verão), as plantas apresentam aumento nas taxas fotossintéticas e consequente aumento nos teores de carboidratos nas folhas (GOLDSCHMIDT; GOLOMB, 1982; SILVA, 2001).

Além do efeito sobre os teores de carboidratos, o aumento da produção nas plantas aneladas pode ser explicado por uma possível alteração no balanço hormonal das plantas. Sanyal e Bangerth (1998) mostraram que o anelamento pode ter influência sobre o balanço do ácido indolilacético (IAA), promovendo decréscimo na exportação desse hormônio das folhas para as raízes e acréscimo na parte aérea, reduzindo a abscisão dos frutos.

O anelamento reduziu a massa média dos frutos/parcela (Figura 2). Nas plantas SA, o peso médio dos frutos foi de 116,74. Nas plantas com AIF e AMAF, as médias foram de 94,61 e 106,71 g, redução de 23,4 e 9,4%, respectivamente, em relação às plantas SA (Figura 2).


Em plantas aneladas, o menor peso dos frutos colhidos pode ser atribuído ao aumento no estabelecimento de frutos, o que aumenta a competição entre os frutos (drenos) por fotoassimilados, ou seja, redução na relação fonte/dreno (MATAA et al., 1998; TALON et al., 1998; IGLESIAS et al., 2002; RIVAS, 2006; GRAVINA, 2007). Além disso, Cohen (1977) atribui também a redução no peso de frutos de plantas aneladas ao acúmulo excessivo de fotoassimilados, que podem causar abscisão de folhas imaturas, amarelecimento de folhas novas e redução de suprimentos de carboidratos para as raízes.

CONCLUSÕES

1-A aplicação do GA3 influenciou na produção de frutos e na relação número de frutos/m-3 de copa de limeiras ácidas 'Tahiti'.

2-Houve aumento nos teores de amido e açúcares solúveis totais nas folhas da limeira ácida 'Tahiti' cerca de 30 dias após a realização dos anelamentos, aumentando o estabelecimento e a produção de frutos.

3-A maior produção das plantas aneladas reduziu a massa média dos frutos na colheita.

REFERÊNCIAS

(AGUSTÍ; ALMELA, 1991) consta no texto p.2, linha 30 e p.30 linha 2

(ALMELA et al., 1983) consta no texto p.2, linha17

(GOLDSCHMIDT; GOLOMB, 1982) consta p.6 linha 19

Ragone (1992) consta p.2 linha 26

Recebido em: 19-07-2010.

Aceito para publicação em: 21-12-2010.

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  • 1
    (Trabalho 168-10)
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Ago 2011
    • Data do Fascículo
      Set 2011

    Histórico

    • Recebido
      19 Jul 2010
    • Aceito
      21 Dez 2010
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