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CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS E DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE MORANGUEIRO DE ORIGEM DO RIO GRANDE DO SUL E IMPORTADAS

RESUMO

A obtenção de elevadas produções na cultura do morangueiro é dependente da utilização de mudas com elevada qualidade sanitária e fisiológica. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do local de origem das mudas de morangueiro, na qualidade, conteúdo de carboidratos e posterior desenvolvimento e produção a campo. Os tratamentos abrangeram quatro origens das mudas: Argentina, Chile, Chuí (Rio Grande do Sul, Brasil) e São Francisco de Paula (Rio Grande do Sul, Brasil) e duas cultivares (Camarosa e Camino Real), em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, conduzido no período entre abril e dezembro de 2010. Avaliaram-se o conteúdo de carboidratos na coroa e nas raízes, o crescimento e o desenvolvimento das mudas e a produção das plantas. Independentemente da cultivar e da origem da muda, os valores de diâmetro da coroa foram superiores a 8 mm, considerado o padrão mínimo estabelecido internacionalmente. Mudas propagadas no Chuí apresentaram 100% de mortalidade aos 20 dias após o plantio, enquanto não foram registradas perdas nas argentinas e chilenas. Mudas de ‘Camarosa’, provenientes do Chile, apresentaram maior conteúdo de açúcares solúveis totais nos órgãos de reserva, enquanto maior teor de amido foi obtido em mudas argentinas. O maior conteúdo de carboidratos nos órgãos de reserva, em mudas argentinas e chilenas, reverteu em maior produção de frutas.

Termos para indexação
Fragaria x ananassa; mudas de raízes nuas; açúcares totais; produtividade

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