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Manutenção da qualidade de maçã ‘Luiza’ em função de práticas pós-colheita

Resumo

Este estudo foi realizado para examinar a resposta da maçã ‘Luiza’ a diferentes atmosferas e tempos de armazenamento, e a inibição química da ação do etileno pelo 1-MCP. As análises da qualidade dos frutos e da incidência de distúrbios fisiológicos foram realizadas a cada dois meses, durante oito meses de armazenamento para Exp. 1 e 2, e após oito meses para Exp. 3. Tanto o armazenamento em AC quanto o tratamento com 1-MCP reduziram a produção de etileno e a respiração dos frutos, impediram o rápido amolecimento dos frutos e reduziram a incidência de escurecimento da polpa em maçã ‘Luiza’. A combinação do tratamento com 1-MCP na colheita e no armazenamento, em AC proporcionou benefício adicional na retenção da firmeza após o armazenamento mais sete dias a 22 °C. Com base no tempo para atingir firmeza de 53 N, o potencial de armazenamento da maçã ‘Luiza’ é inferior a quatro meses em ar refrigerado e superior a seis meses em AC. Maçãs ‘Luiza’ não desenvolveram sintomas internos de dano por CO2 quando armazenadas sob altas pressões parciais de CO2 (até 4,5 kPa). No entanto, houve aumento do escurecimento da polpa e incidência de podridões para maçãs armazenadas em AC por seis a oito meses. Por isso, o potencial de armazenamento do fruto da macieira ‘Luiza’ pode ser limitado a seis meses sob armazenamento em AC (1.5 kPa O2 e 2.5 kPa CO2).

Termos para indexação
Malus × domestica Borkh.; firmeza da polpa; podridão; conservação; escurecimento

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