Acessibilidade / Reportar erro

Baixa ingestão de proteínas está associada à mortalidade em idosos brasileiros

Resumo

Objetivo

Estimar a associação entre baixa ingestão de proteínas e mortalidade em pessoas idosas.

Métodos

Estudo prospectivo realizado com 621 pessoas idosas da cidade de Viçosa (Minas Gerais), município de médio porte no Brasil. A ingestão de proteínas foi avaliada na linha de base (2009) pelo recordatório de ingestão habitual e foi utilizada a classificação de ingestão de proteínas proposta pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Os dados de mortalidade foram coletados no período de acompanhamento (2009 a 2018) através do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Modelos de regressão de Cox foram aplicados para estimar a associação independente entre ingestão total de proteínas e mortalidade, e estimativas de hazard ratio e seus respectivos intervalos de confiança de 95% foram calculados.

Resultados

Entre os 621 participantes do estudo, 52,7% eram do sexo feminino e a prevalência de baixa ingestão proteica foi de 60,9%. Ao longo dos 9 anos de acompanhamento ocorreram 154 óbitos (23,3%). No modelo ajustado, pessoas idosas com baixa ingestão de proteínas apresentaram maior risco de morte [HR: 1,72; IC 95%: 1,05 - 2.82].

Conclusão

A baixa ingestão de proteínas pode aumentar o risco de morte em pessoas idosas.

Palavras-Chave:
Proteínas; Idoso; Envelhecimento; Mortalidade

Universidade do Estado do Rio Janeiro Rua São Francisco Xavier, 524 - Bloco F, 20559-900 Rio de Janeiro - RJ Brasil, Tel.: (55 21) 2334-0168 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revistabgg@gmail.com